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Justiça condena mais um réu pela morte de Celso Daniel

Elcyd Oliveira Brito foi condenado a 22 anos de prisão por homicídio

Por Tatiana Santiago
16 ago 2012, 19h48

A Justiça de São Paulo condenou nesta quinta-feira mais um réu por envolvimento na morte de Celso Daniel, prefeito de Santo André. Elcyd Oliveira Brito foi condenado a 22 anos por acusação de homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e sem chance de defesa).

O julgamento no Fórum de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, durou mais de 8 horas, teve duas testemunhas de defesa e nenhuma de acusação. Após argumentação do promotor e da defesa, o julgamento ainda teve réplica e tréplica. Após a sentença, a defesa afirmou que recorrerá da decisão.

Cinco acusados já foram condenados até agora. Sérgio Gomes da Silva, conhecido como Sombra, amigo de Daniel e apontado pela Promotoria como mentor do crime, ainda não foi julgado e responde em liberdade beneficiado por um habeas corpus.

Segundo o promotor Mario Augusto Friggi, Elcyd dirigia um dos veículos usados – uma Blazer – durante o sequestro do prefeito em 18 de janeiro de 2002, quando ele voltava para Santo André após jantar em um restaurante na capital paulista. Ele foi escolhido para dirigir o carro por ser conhecido como um motorista habilidoso.

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Elcyd já tinha outras condenações anteriores por falsidade ideológica, porte ilegal de arma, roubo e formação de quadrilha. Durante seu depoimento, ele negou que tenha praticado o crime e disse que conhecia apenas um dos envolvidos, Rodolfo Rodrigo dos Santos, que já havia sido condenado a 18 anos de prisão pela morte de Celso Daniel. Elcyd afirmou que confessou anteriormente, em juízo, ter participado pelo assassinato por ter sido pressionado por promotores do Ministério Público e por ter sido torturado.

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Adiamento – Outro réu, Itamar Messias Silva dos Santos, que também seria julgado nesta quinta-feira teve seu julgamento adiado após requerimento protocolado por seu defensor. Segundo o advogado Airton Gonçalves Filho, ele tinha outra audiência, agendada anteriormente. O julgamento foi remarcado para o dia 22 de novembro.

Caso – Fundador do PT, o ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, foi encontrado morto com oito tiros em uma estrada de Juquitiba, cidade da região metropolitana de São Paulo, em 18 de janeiro de 2002. O corpo dele estava desfigurado. A maioria dos tiros foi disparada no rosto.

O inquérito sobre a morte do petista determinou o indiciamento de oito pessoas, além de levantar suspeitas sobre políticos hoje de alta patente da política nacional.

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