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Justiça concede liberdade provisória a black bloc em SP

Ajudante-geral de 19 anos estava preso desde o dia 12 de junho por vandalismo em protesto realizado no dia da abertura da Copa do Mundo em São Paulo

Por Da Redação
23 jul 2014, 21h03

(Atualizado dia 24 de julho às 19h12)

A Justiça de São Paulo concedeu liberdade provisória a Henrique Lima da Silva, black bloc preso em flagrante durante manifestação realizada no dia 12 de junho, data da abetura da Copa do Mundo na capital paulista. O ajudante-geral, de 19 anos, é acusado de dano qualificado e formação de quadrilha e irá aguardar o julgamento em liberdade.

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Segundo o Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), ele foi preso quando tentava pular uma das catracas do metrô Tatuapé após participar de quebra-quebra na manifestação. Policiais civis do Deic efetuaram a prisão após o flagrado liderando um grupo que incendiou lixeiras e depredou placas de trânsito e iluminação pública; o acusado trajava uma touca preta. Em depoimento, ele confessou ser adepto da chamada “tática black bloc”.

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De acordo com a Defensoria Pública da União, que representa o réu no processo, a soltura em caráter provisório havia sido condicionada pelo juiz ao pagamento de fiança calculada em dois salários mínimos. Diante da falta de condições do acusado para arcar com o valor, a Defensoria pediu dispensa da obrigação o que foi acatado pelo magistrado em decisão proferida nesta terça-feira.

Outros três acusados de praticar atos de vandalismo em manifestações continuam presos. Nesta terça-feira, o juiz Marcelo Matias Pereira, da 10ª Vara Criminal de São Paulo, acatou a denúncia do Ministério Público contra Fábio Hideki Harano, de 26 anos, e Rafael Marques Lusvarghi, de 29, presos desde o dia 19 de junho. Os dois são réus na Justiça pelos crimes de incitação ao crime, associação criminosa, desobediência e posse de artefato explosivo – Lusvarghi também responde por resistência à prisão.

O terceiro preso é João Antônio Alves de Roza, de 46 anos, acusado de dano ao patrimônio e associação criminosa por participar de depredação a uma concessionária de carros de luxo em São Paulo durante protesto contra a Copa do Mundo, em 19 de junho.

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