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Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico da mãe e do padrasto de Joaquim

Padrasto do menino, Guilherme Longo, de 28 anos, é o principal suspeito do crime; para a polícia, ele teria jogado o corpo do garoto em um córrego

Por Da Redação
12 nov 2013, 17h15

A Justiça paulista autorizou nesta terça-feira a quebra do sigilo telefônico da mãe e do padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, encontrado morto neste domingo, em Barretos, no interior de São Paulo. Com os dados, a polícia pretende rastrear os passos do padrasto do menino, Guilherme Longo, de 28 anos, apontado como principal suspeito do crime, na madrugada do último dia 4.

Longo e a mãe de Joaquim, a psicóloga Natália Ponte, de 29 anos, estão presos. Ambos negam ter matado a criança.

Segundo o delegado João Osinski Júnior, uma das principais linhas da investigação é que Joaquim, portador de diabetes, teria recebido uma dose excessiva de insulina. Em seguida, o padrasto teria atirado o corpo dele no córrego Tanquinho, que desagua no rio Pardo. Durante as buscas pelo corpo, cães farejadores identificaram que o padrasto e o menino fizeram juntos o percurso entre a casa e a beira do córrego. O Instituto Médico Legal (IML) descartou a possibilidade de morte por afogamento.

A Polícia Civil deve ouvir nesta terça-feira o depoimento do padrasto. Após o corpo do menino ter sido encontrado, Natália disse aos investigadores que o marido tinha ciúmes do garoto e que o relacionamento entre eles era conturbado devido ao vício de Longo em cocaína. Inicialmente, o casal chegou a apontar a participação de uma terceira pessoa, que teria entrado na casa durante a madrugada e sequestrado Joaquim.

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Em seu primeiro depoimento à polícia, Longo disse que colocou o garoto na cama, antes de sair para comprar cocaína, e deixou a porta de casa aberta.

O casal está preso desde o último domingo, quando a Justiça acatou o pedido de prisão temporária feito pelo titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Paulo Henrique Martins. Na semana anterior, o mesmo pedido havia sido negado pela juíza da 2.ª Vara Criminal, Isabel Cristina Alonso dos Santos, que atribuiu a decisão ao fato de o casal estar colaborando com a polícia e não oferecer risco de fuga.

(Com Estadão Conteúdo)

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