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Justiça autoriza libertação do araponga Dadá

Idalberto Matias de Araújo, apontado como informante do contraventor Carlinhos Cachoeira, foi preso durante a Operação Monte Carlo, da PF

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 jun 2012, 16h53

Por unanimidade, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), com sede em Brasília, autorizou nesta segunda-feira a libertação do araponga Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, apontado como informante do contraventor Carlinhos Cachoeira. Ele foi preso durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), realizada em fevereiro, e deve receber o alvará de soltura no Comando Aéreo Regional (Comar) ainda hoje.

O relator do habeas corpus em favor de Dadá, desembargador Tourinho Neto, já havia defendido que não haveria razão para manter o militar da reserva preso, uma vez que ele não teria mais como ter acesso aos dados passados por seu informante, o auxiliar administrativo e chefe da Divisão de Serviços Gerais da Polícia Federal, Anderson Aguiar Drumond. Acusado de ser espião do bando de Cachoeira, Drumond foi afastado de suas funções assim que a operação foi deflagrada.

O desembargador federal Cândido Ribeiro, que havia pedido vista do caso na última semana, também defendeu a liberdade do araponga, mas impôs algumas restrições: Dadá não pode procurar pessoas envolvidas no esquema coordenado por Cachoeira nem viajar sem autorização judicial. A tese da liberdade com as duas restrições saiu vitoriosa no julgamento realizado nesta tarde.

Com a conclusão do julgamento, o TRF da 1ª Região enviará ofício para o Fórum Federal de Goiânia, que encaminhará o alvará de soltura para o Comar, na Base Aérea de Brasília.

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Audiência – De acordo com a polícia, o informante de Dadá, Anderson Drumond, recebia pagamentos mensais do grupo de Cachoeira e vazou dados ao bando do bicheiro em pelo menos três operações de combate do jogo ilegal entre 2010 e 2011. Drumond também era responsável, conforme a investigação policial, por liberar passaportes para pessoas indicadas pela quadrilha do bicheiro.

A defesa do araponga, comandada pelo advogado Leonardo Gagno, acredita que ele deve ser libertado ainda nesta segunda-feira.

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