Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Justiça aceita pedido de Suzane. E a mantém em regime fechado

Juíza responsável pelo caso afirma que progressão é direito, não obrigação. Detenta afirmou que não se sentiria segura em outra unidade prisional

Por Da Redação
21 ago 2014, 11h58

A Justiça acatou pedido de Suzane Von Richtofen para mantê-la em regime fechado. Condenada a 38 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato dos pais Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002, Suzane foi beneficiada com a progressão para o semiaberto na semana passada. Mas pediu à Justiça para seguir na cadeia, alegando que não se sentiria segura em outra unidade prisional e que precisa do salário que recebe pelos serviços prestados dentro da penitenciária. A juíza Sueli Zeirak de Oliveira Armani, da Vara das Execuções de Taubaté, aceitou a solicitação. Segundo ela, a progressão para o semiaberto é “um direito e não uma obrigação. Logo, se não há interesse, não há como impor o benefício à sentenciada”, afirma a sentença.

Além dessa decisão, a juíza determinou a desconstituição dos defensores, transferindo a responsabilidade de representar Suzane para a Defensoria Pública. “Que seja anotada a desconstituição dos Defensores, Dr. Denivaldo Barni e Denivaldo Barni Junior, os quais deverão ser cientificados, dando-se vista dos autos à Defensoria Pública, que a partir desta data fica nomeada para defender os interesses da sentenciada”, segundo a sentença.

No dia 11 de agosto, a defesa de Suzane havia encaminhado pedido de progressão de regime à Justiça. Levando em consideração o bom comportamento e o tempo que a detenta permaneceu presa – doze anos -, a juíza Sueli concedeu o benefício. O Ministério Público Estadual (MP) havia se manifestado contra a progressão da pena e a transferência de Suzane para o semiaberto. O órgão havia entrado com recurso para impedir a transferência nesta segunda-feira.

Acervo digital: Verdades e mentiras de Suzane von Richtofen

Suzane é considerada uma das presas mais influentes e com melhor comportamento na Penitenciária de Tremembé. Ela trabalha na confecção que funciona nas dependências do presídio e é responsável pelo controle de qualidade das peças. É “chefe” de Anna Carolina Jatobá, condenada pelo assassinato da enteada Isabella Nardoni em 2008. Os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, comparsas de Suzane no crime, cumprem pena em regime semiaberto desde fevereiro de 2013. Eles trabalham em uma oficina nas dependências da penitenciária.

Documento Suzane Von Richtofen
Documento Suzane Von Richtofen (VEJA)
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.