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Juiz manda soltar irmão de ex-ministro

Adarico Negromonte é suspeito de transportar dinheiro do esquema de desvio de recursos da Petrobras para abastecer políticos e partidos

Por Da Redação
28 nov 2014, 18h11

O juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na Justiça Federal do Paraná, determinou nesta sexta-feira que o empresário Adarico Negromonte, que havia sido detido temporariamente, seja solto. Irmão do ex-ministro das Cidades Mario Negromonte, Adarico é suspeito de transportar dinheiro do megaesquema de lavagem de dinheiro que envolve contratos e licitações fraudadas na Petrobras. De acordo com as investigações, ele atuava como emissário do doleiro Alberto Youssef e, em um dos casos, teria entregado dinheiro a José Ricardo Nogueira, diretor da OAS, solicitou uma entrega para o dia 4 de dezembro de 2013 em Canoas (RS).

Em sua decisão, Sergio Moro afirma que, apesar dos indícios de que Adarico integrou o esquema criminoso, sua participação era secundária, uma vez que suas atribuições na trama tinham “caráter subordinado”. Mesmo livre, o suspeito está proibido de deixar o Brasil, não pode mudar de endereço sem comunicar a Justiça e precisa comparecer a todos os atos do processo.

Leia também: Entenda a Operação Lava Jato

“Muito embora haja prova, em cognição sumária, de que Adarico Negromonte Filho teria participado do grupo criminoso dirigido por Alberto Youssef dedicado à lavagem de dinheiro e ao pagamento de propina a agentes públicos, forçoso reconhecer que o papel era de caratér subordinado, encarregando-se de transportar e distribuir dinheiro aos beneficiários dos pagamentos”, afirmou o juiz em seu despacho.

Na manhã desta sexta-feira, a defesa de Adarico Negromonte havia pedido a liberdade do suspeito alegando, entros outros pontos, que ele “prestou declarações, colaborando com a elucidação dos fatos investigados na denominada Operação Lava Jato, não tendo sido indiciado”. A defesa argumentou ainda que ele é primário, tem quase 70 anos de idade e não poderia influenciar na colheita de provas, já que não trabalha ou trabalhou em qualquer das empresas investigadas.

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