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Investigado, ministro-tesoureiro diz que ‘seguiu orientações de Dilma’

Edinho Silva, ministro da Comunicação Social, afirma que era 'impossível' não manter contato com delator Ricardo Pessoa. Aloizio Mercadante não comenta

Por Ana Clara Costa, de Brasília
7 set 2015, 13h38

O ministro da Comunicação Social, Edinho Silva (PT), afirmou nesta segunda-feira que seguiu orientações da presidente Dilma Rousseff ao buscar recursos para financiar a campanha de reeleição da petista no ano passado. Ex-tesoureiro de Dilma, Edinho se defendeu da suspeita de ter cometido irregularidades na arrecadação, sobretudo em contato com o empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, que virou delator na Operação Lava Jato. A partir das informações de Pessoa, que disse ter sido pressionado, o Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de inquérito contra Edinho.

“Eu segui as orientações da presidente Dilma, ou seja, conversei com empresários brasileiros seguindo os princípios éticos e morais”, disse Edinho, após acompanhar o desfile de 7 de Setembro. “Encaro com muita tranquilidade [a investigação]. Quando cheguei como coordenador da campanha, já tínhamos investigação em andamento.”

O ministro disse ainda que o fato de ter tido contato com Ricardo Pessoa não representa qualquer irregularidade. “É impossível eu ou qualquer outro tesoureiro de campanha não ter tido contato com Ricardo Pessoa. Ele sempre foi um empresário conhecido. E dialogar com empresários não representa qualquer irregularidade”, disse. O ministro negou sua renúncia ao cargo e disse ainda que o fato de estar sendo investigado mostra “o fortalecimento das instituições no Brasil”. “É mais uma demonstração de que as instituições funcionam com liberdade de trabalho e apuração, e que a intenção do governo é de que a verdade prevaleça”.

Mercadante – Também alvo de investigação autorizada pelo Supremo por suspeita de ter se beneficiado irregularmente em 2010, quando era candidato ao governo de São Paulo, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), deixou o desfile na Esplanada dos Ministérios sem comentar o inquérito. No domingo, Mercadante afirmou que a tese de que teria recebido doação ilegal na campanha ao governo paulista é “absolutamente insustentável”.

(Com Estadão Conteúdo)

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