1/200 Rio de Janeiro - Manifestantes usam sinalizadores durante protesto no Dia dos Professores, no centro - (15/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 2/200 Rio de Janeiro - Manifestante durante protesto no Dia dos Professores, no centro - (15/10/2013) (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA) 3/200 Rio de Janeiro - Uma viatura da polícia foi incendiada durante protesto de professores e integrantes do grupo Black Bloc, no centro - (15/10/2013) (Reynaldo Vasconcelos/Futura Press/VEJA) 4/200 Rio de Janeiro - Manifestantes protestam contra a violência da polícia durante o Dia dos Professores, no centro - (15/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 5/200 Rio de Janeiro - Manifestantes usam sinalizadores durante protesto no Dia dos Professores, no centro - (15/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 6/200 Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, destruíram caixas eletrônicos de uma agência bancária no centro (Gabriela Batista/VEJA) 7/200 Rio de Janeiro - Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, lançam pedras e coquetéis molotov no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa - (07/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 8/200 Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, lançam pedras e coquetéis molotov no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa (Gabriela Batista/VEJA) 9/200 Pessoa ferida durante protesto dos professores, no Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 10/200 Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, lançam pedras e coquetéis molotov no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa (Gabriela Batista/VEJA) 11/200 Manifestantes presos durante protesto no Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 12/200 Rio de Janeiro - Um manifestante do Black Bloc corre para fora da Assembleia Municipal durante um protesto em apoio a greve dos professores - (07/10/2013) (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 13/200 Ônibus destruído durante protesto no Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 14/200 Rio de Janeiro - Um ônibus foi incêndiado após a ação de um grupo de manifestantes mascarados que se infiltrou no protesto pacífico dos professores, que exigiam melhores condições de trabalho e contra a violência da polícia - (07/10/2013) (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 15/200 Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, lançam pedras e coquetéis molotov no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa (Gabriela Batista/VEJA) 16/200 Rio de Janeiro - Guarda Municipal recebe uma bomba cocktail molotov dentro da Assembleia Municipal durante um protesto do Black Bloc em apoio a greve dos professores - (07/10/2013) (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 17/200 Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, lançam pedras e coquetéis molotov no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa (Gabriela Batista/VEJA) 18/200 Rio de Janeiro - Manifestantes mascarados tentam destruir a entrada da Câmara Municipal na sequência de confrontos após manifestação pacífica de professores - (07/10/2013) (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA) 19/200 Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, destruíram caixas eletrônicos de uma agência bancária no centro (Gabriela Batista/VEJA) 20/200 Rio de Janeiro - Manifestantes correm em meio a bombas de gás lacrimogêneo disparadas pela polícia na sequência de confrontos após manifestação pacífica de professores ser invadida por grupo de mascarados - (07/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 21/200 Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, lançam pedras e coquetéis molotov no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa (Gabriela Batista/VEJA) 22/200 Rio de Janeiro - Um ônibus foi incêndiado após a ação de um grupo de manifestantes mascarados que se infiltrou no protesto pacífico dos professores, que exigiam melhores condições de trabalho e contra a violência da polícia - (07/10/2013) (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 23/200 Rio de Janeiro - Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, destruíram caixas eletrônicos de uma agência bancária no centro - (07/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 24/200 Rio de Janeiro - Um ônibus foi incêndiado após a ação de um grupo de manifestantes que se infiltrou no protesto pacífico dos professores, que exigiam melhores condições de trabalho e contra a violência da polícia - (07/10/2013) (Marcelo Sayão/EFE/VEJA) 25/200 Rio de Janeiro - Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, lançam pedras e coquetéis molotov no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa - (07/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 26/200 Rio de Janeiro - Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, tentam destruir um ônibus - (07/10/2013) (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 27/200 Rio de Janeiro - Manifestantes mascarados se juntaram ao protesto dos professores, e picharam o prédio da Assembleia Legislativa no centro - (07/10/2013) (Sergio Moraes/Reuters/VEJA) 28/200 Rio de Janeiro - Manifestantes mascarados que se infiltraram no protesto pacífico dos professores, lançam pedras e coquetéis molotov no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa - (07/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 29/200 Rio de Janeiro - Manifestantes se juntaram ao protesto dos professores, que exigem melhores condições de trabalho e contra a violência da polícia no centro - (07/10/2013) (Marcelo Sayão/EFE/VEJA) 30/200 Rio de Janeiro - Manifestantes se juntaram ao protesto dos professores, que exigem melhores condições de trabalho e contra a violência da polícia no centro - (07/10/2013) (Marcelo Sayão/EFE/VEJA) 31/200 Protesto de professores no Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 32/200 Manifestantes seguram cartazes durante um protesto de professores, exigindo melhores condições de trabalho e contra a violência da polícia no Rio de Janeiro (Christophe Simon/AFP/VEJA) 33/200 Rio: black blocs participam de protesto de professores no Centro nesta segunda (7/10) (Pablo Jacob/Agência O Globo/VEJA) 34/200 Rio: protesto de professores tomou as ruas do Centro nesta segunda (7/10) (Pedro Kirilos/Agência O Globo/VEJA) 35/200 Protesto de professores no Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 36/200 Manifestação de professores contra a votação do plano de cargos e salários termina em confusão, na Cinelândia (Pedro Kirillos / Agência O Globo/VEJA) 37/200 Câmera Municipal é cercada por grades e policiamento em dia de votação do plano de carreira, cargos e salários dos profissiionais da educação, no Rio de Janeiro (Tânia Rêgo/Abr/VEJA) 38/200 Policiais militares cercam a Câmara dos Vereadores do Rio para impedir a entrada de professores (Márcia Foletto / Agência O Globo/VEJA) 39/200 Rio: vereadores discutem novo plano de cargos e salários dos professores (Márcia Foletto/Agência O Globo/VEJA) 40/200 Rio: professores pressionam para impedir votação do plano de cargos e salários na Câmara (Márcia Foletto/Agência O Globo/VEJA) 41/200 Carros do Batalhão de Choque da Polícia Militar amanheceram ao redor do prédio da Câmara Municipal do Rio, devido ao protesto de professores previsto para esta terça-feira (Reprodução/TV Globo/VEJA) 42/200 Rio: policiais militares entraram em confronto com manifestantes nesta segunda (30/9) (Marcelo Carnaval/Agência O Globo/VEJA) 43/200 Rio: policiais militares entraram em confronto com manifestantes nesta segunda (30/9) (Marcelo Carnaval/Agência O Globo/VEJA) 44/200 Rio: protesto no Centro tumultuou o entorno da Câmara Municipal nesta segunda (30/9) (Vanderlei Almeida/AFP/VEJA) 45/200 Professores em greve protestam na Cinelândia contra o governador Sergio Cabral, no Rio de Janeiro (Armend Nimani/AFP/VEJA) 46/200 Rio: novo protesto de professores se concentra em frente à Câmara (VEJA/VEJA) 47/200 Rio de Janeiro - Manifestantes acendem sinalizadores e cobrem o rosto durante um protesto no centro do Rio (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 48/200 Rio de Janeiro - Policiais detêm um manifestante durante um protesto no 7 de Setembro (Pilar Olivares/Reuters/VEJA) 49/200 Protesto na Cinelândia pede libertação de manifestantes presos (Ernesto Carriço/Ag. O Dia/VEJA) 50/200 Rio de Janeiro - Manifestantes com o rosto coberto entram em confronto com a polícia em protesto durante o desfile de 7 de Setembro (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 51/200 Manifestantes com os rostos pintados no Rio de Janeiro, no protesto de 7 de Setembro (Pâmela Oliveira/VEJA) 52/200 Um manifestante é revistado por policiais militares no centro do Rio, onde acontecem os protestos de 7 de Setembro (Pâmela Oliveira/VEJA) 53/200 Manifestantes com os rostos pintados no Rio de Janeiro, no protesto de 7 de Setembro (Pâmela Oliveira/VEJA) 54/200 Professores realizam protesto no Paço Imperial, centro do Rio de Janeiro (RJ), na tarde desta quarta-feira (28) (Daniel Scelza/Futura Press/VEJA) 55/200 Rio: Black Bloc causa tumulto e quebra quebra na Rua das Laranjeiras nesta terça (27/8) (Pedro Kirilos/Agência O Globo/VEJA) 56/200 Rio: Protestos continuam do lado de fora da Câmara de Vereadores (Gabriel de Paiva/Agência O Globo/VEJA) 57/200 Rio: Protesto no Centro terminou em mais um confronto entre manifestantes e polícia nesta segunda (19/8) (Pedro Kirilos/Agência O Globo/VEJA) 58/200 Manifestantes tumultuam 1º dia de CPI dos Ônibus no Rio (Gustavo Stephan/Agência Globo/VEJA) 59/200 Manifestantes tumultuam 1º dia de CPI dos Ônibus no Rio (Gustavo Stephan/Agência Globo/VEJA) 60/200 Manifestação no Palácio da Guanabara nesta quarta (14/8) (Pedro Kirilos/Agência O Globo/VEJA) 61/200 Professores em greve caminham até o Palácio da Cidade, sede da prefeitura do Rio (Thiago Lara/Agência O Dia/VEJA) 62/200 Confronto entre policiais e manifestantes em frente ao Palácio Guanabara, Zona Sul do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (Bruno Jenz/Estadão Conteúdo/VEJA) 63/200 Manifestantes entraram em confronto com a polícia perto do Palácio Guanabara, no Rio (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA) 64/200 Policial recoloca gradil derrubado por manifestantes que isola área do Palácio Guanabara (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA) 65/200 Manifestantes se reúnem na frente da Câmara Municipal do Rio na segunda-feira, 13 de agosto (Armando Paiva/Fotoarena/VEJA) 66/200 Rio: Manifestantes tomam o plenário da Câmara de Vereadores, nesta sexta (9/8) (VEJA/VEJA) 67/200 Manifestantes colocaram cartaz para sinalizar protesto na Câmara Municipal do Rio: ocupada (Armando Paiva/Fotoarena/VEJA) 68/200 Rio: Manifestantes protestam dentro da Câmara de Vereadores nesta sexta (9/8) (Hudson Pontes/Agência o Globo/VEJA) 69/200 Rio: Grupo que protestava contra o governador Sérgio Cabral invadiu prédio da Assembleia Legislativa (Pedro Kirilos/Agência Globo/VEJA) 70/200 Manifestantes em Copacabana: grupo foi do Leblon a Copacabana, onde está montada a estrutura da Jornada Mundial da Juventude (Pâmela Oliveira/VEJA) 71/200 Manifestantes em Copacabana: grupo foi do Leblon a Copacabana, onde está montada a estrutura da Jornada Mundial da Juventude (Pâmela Oliveira/VEJA) 72/200 Manifestantes fazem protesto em frente à casa do governador Sérgio Cabral (VEJA/VEJA) 73/200 Policiais acompanham protestos com as fardas identificadas (VEJA/VEJA) 74/200 Manifestantes enfrentam a polícia durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, na frente de sua residência no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (Marcelo Sayo/EFE/VEJA) 75/200 Manifestante é detido pela polícia de choque, durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, na frente de sua residência no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (Lucas Landau/Reuters/VEJA) 76/200 Manifestante faz uma fogueira com lixos durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, na frente de sua residência no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (Marcelo Sayo/EFE/VEJA) 77/200 Policiais jogam bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, próximo de sua residência, no Rio de Janeiro (Lucas Landau/Reuters/VEJA) 78/200 Manifestante faz uma fogueira com lixos durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, na frente de sua residência no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (Lucas Landau/Reuters/VEJA) 79/200 Moradora do bairro do Leblon tira uma foto da entrada de um edifício comercial que foi danificado durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, no Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 80/200 Manifestante segura um cartaz escrtio: Não Copa do Mundo, durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, na frente de sua residência no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (Tasso Marcelo/AFP/VEJA) 81/200 Manifestante segura um cartaz escrtio: Não Copa do Mundo, ao lado de manequins, durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, na frente de sua residência no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (Lucas Landau/Reuters/VEJA) 82/200 Manifestante segura um cartaz escrtio: Não Copa do Mundo, durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, na frente de sua residência no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (Lucas Landau/Reuters/VEJA) 83/200 Vândalos atiram pedras em uma loja durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, na frente de sua residência no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (Lucas Landau/Reuters/VEJA) 84/200 Vândalos saqueiam uma loja durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, na frente de sua residência no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro (Lucas Landau/Reuters/VEJA) 85/200 Policiais jogam bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes durante um protesto contra o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, próximo de sua residência, no Rio de Janeiro (Lucas Landau/Reuters/VEJA) 86/200 Protesto no Rio: Em fuga, manifestantes atearam fogo a objetos nesta quarta (17/7) (Marcelo Carnaval/Agência O Globo/VEJA) 87/200 Protesto no Rio: prédio da Rede Globo foi depredado nesta quarta (17/7), no Leblon (VEJA/VEJA) 88/200 Protesto no Rio: prédio da Rede Globo foi depredado nesta quarta (17/7), no Leblon (VEJA/VEJA) 89/200 Protesto no Rio: manifestantes pedem a saída do governador nesta quarta (17/7) (VEJA/VEJA) 90/200 Protesto no Rio: imagens anti-Cabral são projetadas em prédio vizinho nesta quarta (17/7) (VEJA/VEJA) 91/200 Protesto no Rio: imagens anti-Cabral são projetadas em prédio vizinho nesta quarta (17/7) (VEJA/VEJA) 92/200 Protesto no Rio: um boneco foi queimado por manifestantes na esquina do prédio de Sérgio Cabral, nesta quarta (17/7) (VEJA/VEJA) 93/200 Protesto no Rio: Manifestantes se aglomeram em frente à casa do governador Sérgio Cabral, nesta quarta (17/7) (VEJA/VEJA) 94/200 Batalhão de Choque da PM se posiciona na rua onde mora o governador Sérgio Cabral, à espera de novo protesto nesta quarta (17/7) (VEJA/VEJA) 95/200 Batalhão de Choque da PM se posiciona na rua onde mora o governador Sérgio Cabral, à espera de novo protesto nesta quarta (17/7) (VEJA/VEJA) 96/200 Rio de Janeiro - Um grupo de manifestantes entrou em confronto com a polícia durantes os protestos nesta quinta-feira (11) (Christophe SImon/AFP/VEJA) 97/200 Rio de Janeiro - Um grupo de manifestantes entrou em confronto com a polícia durantes os protestos nesta quinta-feira (11) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 98/200 Rio de Janeiro - Um grupo de manifestantes entrou em confronto com a polícia durantes os protestos nesta quinta-feira (11) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 99/200 Rio de Janeiro - Um grupo de manifestantes entrou em confronto com a polícia durantes os protestos nesta quinta-feira (11) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 100/200 Protesto no Rio: polícia soltou bombas de gás lacrimogêneo no início da passeata desta quinta (11/7) (VEJA/VEJA) 101/200 Rio de Janeiro - Mulher segura cartaz com uma mensagem para a presidente Dilma Rousseff, na escadaria do Teatro Municipal, nesta quinta-feira (11) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 102/200 Protesto no Rio: mascarados se juntam ao grupo que protesta pacificamente nesta quinta (11/7) (VEJA/VEJA) 103/200 Protesto no Rio: filiados a partidos se unem a centrais sindicais no ato desta quinta (11/7) (VEJA/VEJA) 104/200 Protesto no Rio: filiados a partidos se unem a centrais sindicais no ato desta quinta (11/7) (VEJA/VEJA) 105/200 Protesto no Rio: centrais sindicais convocaram o protesto desta quinta (11/7) no Centro (VEJA/VEJA) 106/200 Protesto no Rio: balões da UGT e da Força Sindical dão o tom da passeata desta quinta (11/7) (VEJA/VEJA) 107/200 Protesto no Rio: manifestantes fecham Centro de Operações dos Correios nesta quinta (11/7) (Bruno Gonzalez/Agência O Globo/VEJA) 108/200 Protesto no Rio: agências bancárias do Centro aderiram à greve desta quinta (11/7) (Pablo Jacob/Agência O Globo/VEJA) 109/200 Protesto no Rio: estabelecimentos do Centro protegem fachadas para ato marcado para esta quinta (11/7) (VEJA/VEJA) 110/200 Protesto no Rio: estabelecimentos do Centro protegem fachadas para ato marcado para esta quinta (11/7) (VEJA/VEJA) 111/200 Protesto no Leblon: polícia joga bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes nesta quinta (4/7) (Daniel Marenco/Folhapress/VEJA) 112/200 Protesto no Leblon: guardanapos na cabeça foram a marca do ato na rua do governador, nesta quinta (4/7) (Oscar Cabral/VEJA) 113/200 Protesto no Leblon: policiamento na esquina onde mora Sérgio Cabral foi reforçado nesta quinta (4/7) (Oscar Cabral/VEJA) 114/200 Protesto no Leblon: em frente à casa do governador Sérgio Cabral, Jerusa Lopes distribui guardanapos para manifestantes colocarem na cabeça, nesta quinta (4/7) (VEJA/VEJA) 115/200 Protesto no Leblon: guardanapos foram a marca do ato na rua do governador, nesta quinta (4/7) (VEJA/VEJA) 116/200 Protesto no Leblon: policiamento na esquina onde mora Sérgio Cabral foi reforçado nesta quinta (4/7) (Oscar Cabral/VEJA) 117/200 Tropa de choque utiliza gás lacrimogêneo durante um protesto em uma rua perto do estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 118/200 Tropa de choque utiliza gás lacrimogêneo durante protesto nas ruas próximas ao estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 119/200 Tropa de choque utiliza gás lacrimogêneo durante protesto nas ruas próximas ao estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 120/200 Tropa de choque utiliza gás lacrimogêneo durante protesto nas ruas próximas ao estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 121/200 Tropa de choque utiliza gás lacrimogêneo durante protesto nas ruas próximas ao estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 122/200 Tropa de choque utiliza gás lacrimogêneo durante protesto nas ruas próximas ao estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 123/200 Tropa de choque utiliza gás lacrimogêneo durante protesto nas ruas próximas ao estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Gabriela Batista/VEJA) 124/200 Manifestantes atirando pedras contra policia durante protesto em uma rua perto do estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA) 125/200 Tropa de choque utiliza gás lacrimogêneo durante um protesto em uma rua perto do estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA) 126/200 Tropa de choque utiliza gás lacrimogêneo durante um protesto em uma rua perto do estádio do Maracanã do Rio de Janeiro (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA) 127/200 Protesto na Tijuca: manifestantes jogam objetos e fogos de artifício contra policiais neste domingo (30/6) (Reprodução/VEJA) 128/200 Protesto na Tijuca: policiais dispersam manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo neste domingo (30/6) (Reprodução/VEJA) 129/200 Protesto na cerimônia de encerramento antes da final da Copa das Confederações da partida de futebol entre Brasil e Espanha, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (Paulo Whitaker/Reuters/VEJA) 130/200 Protesto na Tijuca: manifestantes encontram barreira de policiais próximo ao Maracanã neste domingo (30/6) (VEJA/VEJA) 131/200 Protesto na Tijuca: manifestantes pediram fim do voto obrigatório neste domingo (30/6) (VEJA/VEJA) 132/200 Manifestantes diante da da tropa de choque em uma rua perto do estádio do Maracanã do Rio de Janeiro, poucas horas antes da final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA) 133/200 Soldados brasileiros chegam em caminhões para o estádio do Maracanã antes da final da Copa das Confederações de futebol entre Brasil e Espanha no Rio de Janeiro (Victor R. Caivano/AP/VEJA) 134/200 Torcedores brasileiros ao lado de um carro Blindado da polícia fora do estádio do Maracanã antes da final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Kai Pfaffenbach/Reuters/VEJA) 135/200 Protesto na Tijuca: em caminhada pacífica neste domingo (30/6), manifestantes pedem fim da privatização do Maracanã (VEJA/VEJA) 136/200 Polícia de choque se reúne para a Copa das Confederações antes da partida final entre Brasil e Espanha no Maracanã no Rio de Janeiro (Laurence Griffiths/Getty Images/VEJA) 137/200 Policia fora do estádio do Maracanã antes da final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA) 138/200 Protesto na sede da CBF, no Rio de Janeiro (Pâmela Oliveira/VEJA) 139/200 Protesto na sede da CBF, no Rio de Janeiro (Pâmela Oliveira/VEJA) 140/200 Protesto na sede da CBF, no Rio de Janeiro (Pâmela Oliveira/VEJA) 141/200 Grupo invadiu prédio em obras na Barra da Tijuca para protestar contra os investimentos em estádios da Copa (Pâmela Oliveira/VEJA) 142/200 Protesto no Rio: manifestantes caminharam pacificamente pelo Centro nesta quinta (27/6) (VEJA/VEJA) 143/200 Protesto no Rio: policiais fazem cordão de segurança em torno da passeata desta quinta (27/6) (VEJA/VEJA) 144/200 Protesto no Rio: policiais fazem cordão de segurança em torno da passeata desta quinta (27/6) (VEJA/VEJA) 145/200 Protesto no Rio: PM reforça segurança na Candelária para protesto nesta quinta (27/6) (VEJA/VEJA) 146/200 Protesto no Rio: manifestantes se concentram na Candelária para novo protesto nesta quinta (27/6) (VEJA/VEJA) 147/200 Protesto em Santa Cruz: ato pacífico na quarta-feira (27/6) pedia mais educação e saúde (Lucas Figueiredo/Agência O Globo/VEJA) 148/200 Protesto na Rocinha: policiamento foi reforçado para ato nesta terça (25/6) (VEJA/VEJA) 149/200 Protesto na Barra: moradores aproveitaram para protestar contra a instalação de teleférico no local (VEJA/VEJA) 150/200 Protesto na Rocinha: moradores se reuniram em protesto até a casa do governador Sérgio Cabral nesta terça (25/6) (VEJA/VEJA) 151/200 Protesto na Rocinha: shoppings fecharam mais cedo e protegeram fachadas com tapumes para protesto desta terça (25/6) (Pablo Jacob/Agência O Globo/VEJA) 152/200 Protesto no Rio: manifestantes ocupam escadaria da Câmara de Vereadores nesta segunda (24/6) (VEJA/VEJA) 153/200 Protesto no Rio: manifestantes ocupam escadaria da Câmara de Vereadores nesta segunda (24/6) (VEJA/VEJA) 154/200 Protesto no Rio: policiais protegem o Theatro Municipal, na Cinelândia, onde chegam os manifestantes nesta segunda (24/6) (VEJA/VEJA) 155/200 Protesto no Rio: policiais acompanham passeata nesta segunda (24/6), no Centro (Reprodução/TV/VEJA) 156/200 Protesto no Rio: manifestantes rechaçam a presença de partidos no ato desta segunda (24/6) (VEJA/VEJA) 157/200 Protesto no Rio: manifestantes se concentram na Candelária para novo protesto nesta segunda (24/6) (VEJA/VEJA) 158/200 Protesto no Rio: Theatro Municipal, na Cinelândia, têm sefurança reforçada nesta segunda (24/6), dia de novo protesto no Centro (VEJA/VEJA) 159/200 Protesto no Rio: bancos mantêm proteção na fachada nesta segunda (24/6), dia de novo protesto no Centro (VEJA/VEJA) 160/200 Protesto no Rio: bancos mantêm proteção na fachada nesta segunda (24/6), dia de novo protesto no Centro (VEJA/VEJA) 161/200 Agências fechadas no centro do Rio: medo de novos atos de vandalismo nesta segunda (24/6) (Pâmela Oliveira-24-06-2013/VEJA) 162/200 Rio de Janeiro - Manifestantes fazem protesto em Copacabana contra a PEC 37 (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA) 163/200 Rio de Janeiro - Manifestantes fazem protesto em Copacabana contra a PEC 37 (Celso Barbosa/Futura Press/VEJA) 164/200 Rio de Janeiro - Manifestantes fazem protesto em Copacabana contra a PEC 37 (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA) 165/200 Protesto realizado pelo Movimento Rio de Paz na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, neste sábado (22) (Murilo Rezende/Futura Press/VEJA) 166/200 Protesto na Barra: Com os rostos cobertos, vândalos fazem saques na Barra (Reprodução/TV/VEJA) 167/200 Protesto na Barra: vândalos invadem concessionária (Reprodução/TV/VEJA) 168/200 Protesto no Rio: manifestantes ocupam parte de avenida na Barra da Tijuca, nesta sexta (Reprodução/TV/VEJA) 169/200 Protesto no Rio: pontos de ônibus foram depredados no Centro (VEJA/VEJA) 170/200 Protesto no Rio: sinais e radares foram destruídos no Centro (VEJA/VEJA) 171/200 Manifestante diante de um batalhão da tropa de choque durante manifestações no centro do Rio de Janeiro na quinta-feira (20) (Christophe Simon/AFP/VEJA) 172/200 DESORDEM INSTALADA - Um blindado da polícia militar é atacado no Rio, na quinta-feira (Daniel Marenco/Folhapress/VEJA) 173/200 Hospital Souza Aguiar recebe 62 pessoas feridas durante a manifestação no centro do Rio (Pâmela Oliveira/Veja/VEJA) 174/200 Rio de Janeiro - Um grupo de manifestantes provocou um incêndio durantes os protestos, na capital carioca (Lluis Gene/AFP/VEJA) 175/200 Rio de Janeiro - Um grupo de manifestantes provocou um incêndio durantes os protestos, na capital carioca (Luciana Whitaker/Reuters/VEJA) 176/200 Protesto no Rio: vândalos incendiaram cabine da Polícia Militar (Reprodução/TV/VEJA) 177/200 Protesto no Rio: vândalos incendiaram e depredaram o Terreirão do Samba (VEJA/VEJA) 178/200 Rio de Janeiro - Manifestantes entram em confronto com a polícia durante protesto, na capital carioca (Sergio Moraes/Reuters/VEJA) 179/200 Protesto no Rio: Força Nacional de Segurança é acionada para conter vândalos (VEJA/VEJA) 180/200 Rio de Janeiro - Manifestantes entram em confronto com a polícia durante protesto, na capital carioca (Sergio Moraes/Reuters/VEJA) 181/200 Protesto no Rio: carro da equipe do SBT é incendiado por vândalos (Reprodução/TV/VEJA) 182/200 Rio de Janeiro - Manifestantes entram em confronto com a polícia durante protesto, na capital carioca (Sergio Moraes/Reuters/VEJA) 183/200 Rio de Janeiro - Milhares de manifestantes se reúnem para protestar nesta quinta feira (20) na capital carioca (Marcelo Sayão/EFE/VEJA) 184/200 Rio de Janeiro - Milhares de manifestantes se reúnem para protestar nesta quinta feira (20) na capital carioca (Tasso Marcelo/AFP/VEJA) 185/200 Rio de Janeiro - Milhares de manifestantes se reúnem para protestar nesta quinta feira (20) na capital carioca (Marcelo Sayão/EFE/VEJA) 186/200 Rio de Janeiro - Milhares de manifestantes se reúnem para protestar nesta quinta feira (20) na capital carioca (Marcelo Sayão/EFE/VEJA) 187/200 Rio de Janeiro - Manifestantes se reúnem para protestar nesta quinta feira (20) na capital carioca (Sergio Moraes/Reuters/VEJA) 188/200 Rio de Janeiro - Manifestantes se reúnem para protestar nesta quinta feira (20) na capital carioca (Sergio Moraes/Reuters/VEJA) 189/200 Rio de Janeiro - Manifestantes se reúnem para protestar nesta quinta feira (20) na capital carioca (Sergio Moraes/Reuters/VEJA) 190/200 Protesto no Rio: manifestantes lembram Cachoeira e Renan Calheiros (VEJA/VEJA) 191/200 Protesto no Rio: bombeiros se unem aos manifestantes (VEJA/VEJA) 192/200 Sede do governo do Rio é protegida por duas fileiras de grades antes do protesto (Pâmela Oliveira/Veja/VEJA) 193/200 Sede do governo estadual do Rio é protegida por duas fileiras de grades (Pâmela Oliveira/VEJA/VEJA) 194/200 Funcionários da empresa de limpeza urbana do Rio tentam apagar as pichações na igreja São José (Cecília Ritto/VEJA) 195/200 Entrada da Alerj com as tintas vermelhas carregadas pelos manifestantes (Cecília Ritto/VEJA) 196/200 Produtos jogados pelos manifestantes quando invadiram a Alerj (Cecília Ritto/VEJA) 197/200 Extintores de incêndio usados por policiais quando manifestantes invadiram a Alerj (Cecília Ritto/VEJA) 198/200 Manifestantes invadiram uma das salas da Alerj e foram reprimidos por policiais (Cecília Ritto/VEJA) 199/200 Funcionário da Comlurb ajuda a apagar as pichações na igreja São José (Cecília Ritto/VEJA) 200/200 Empresa de limpeza do Rio apaga os dizeres pichados durante os protestos (Cecília Ritto/VEJA)
A invasão da Câmara Municipal do Rio na manhã de sexta-feira põe o prefeito Eduardo Paes novamente no alvo dos manifestantes. Menos atacado do que seu padrinho político, Sérgio Cabral, Paes vinha se mantendo em uma área bem mais confortável, principalmente em função de uma estratégia de comunicação distinta: enquanto o governador se fechou e ampliou a revolta, Paes deu entrevistas – uma delas para o grupo chamado Mídia Ninja – e distanciou-se de Cabral. A tática peemedebista de usar o rolo compressor para neutralizar uma iniciativa da oposição – a CPI dos Ônibus – põe os dois, agora, no mesmo balaio.
A CPI de agora passou a existir por causa das manifestações. Os protestos surgiram como um movimento pelo passe livre, concentrado principalmente em São Paulo, em Porto Alegre e no Rio. Foi Paes quem capitaneou, a partir do Rio, um recuo estratégico para tentar acalmar os ânimos: o prefeito peemedebista, com aval da presidente Dilma Rousseff, articulou com Fernando Haddad , de São Paulo, a suspensão dos aumentos de passagens. Os vereadores do Rio, mesmo os governistas, entenderam que ficar fora da lista que pedia a abertura da CPI dos Ônibus era um mau negócio, e aos poucos se juntaram, pelo menos formalmente, aos que querem uma apuração sobre os contratos firmados entre o município e as empresas de ônibus.
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Com os protestos inflamados, o prefeito Eduardo Paes orientou sua base na Câmara a escolher, individualmente, o que preferiam em relação à CPI. Temendo o desgaste com a opinião pública, os vereadores governistas mudaram de posição. E a lista de Eliomar Coelho, que tinha apenas doze nomes, em três horas somou outros quinze – chegou a formar uma fila na porta do gabinete do vereador do PSOL.
Encerrado o recesso, a Câmara deveria escolher o nome do presidente da CPI na próxima terça-feira, 13. Na plenária da última quarta-feira, no entanto, os vereadores disseram que antecipariam a data sob o pretexto de que era necessário dar uma resposta mais rápida às ruas. O PSOL quis usar o clamor popular para fazer frente à maioria governista na Casa. Eliomar Coelho chamou os manifestantes para acompanhar a escolha do presidente, marcada para 9 horas. Às 8h30, formou-se uma fila de cerca de 200 pessoas no portão da Câmara.
Teve início, então, o que os vereadores que conhecem a composição da Casa já anteviam: líder do maior bloco da casa – chamado Por um Rio Melhor, de 24 vereadores de sete partidos da coligação de Eduardo Paes -, Professor Uóston (PMDB), escolheu a si próprio e outros três governistas para integrar a mesa, além do proponente da CPI, Eliomar Coelho.
Quando foram anunciados os nomes de Uóston como relator, de Chiquinho Brazão (PMDB) como presidente, começou a revolta. A fila que era organizada transformou-se em uma coluna de manifestantes, que invadiu o plenário e entrou pelos corredores do segundo e do sétimo andares, encurralando um grupo de vereadores governistas.
Estratégia – Paes manteve, na sexta-feira, uma distância segura do Legislativo – apesar de ter maioria folgada e de ser também um dos beneficiados por um naufrágio da CPI. Evitando falar publicamente, tratou o problema na Câmara como algo “de um outro poder”, no qual não tem que se envolver. O prefeito está, no entanto, invariavelmente envolvido.
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No Rio, no momento, há duas CPIs incômodas para os governos municipal e estadual. As duas sob o controle do PMDB: a dos ônibus diz respeito à prefeitura; e a da Serra, referente a desvios de recursos federais para a reconstrução de escolas destruídas pela chuva de 2011, ao governo do Estado. Sérgio Cabral já conseguiu praticamente eliminar as chances de instalação da comissão no âmbito da Assembleia Legislativa (Alerj). Pouco antes do recesso parlamentar de julho, Cabral conseguiu esvaziar a possibilidade de instalar a CPI, que chegou a ter 29 assinaturas. Agora, no retorno aos trabalhos, havia menos de 15, com a debandada de deputados convencidos no boca a boca.
O tumulto na Câmara, com o PMDB no papel de vilão, ocorreu um dia antes do início da exibição da propaganda do partido na TV, ação mais incisiva da estratégia de reconstrução da imagem de Sérgio Cabral. Os manifestantes – que não estão nem aí para o regimento ou para a liturgia do legislativo – revoltaram-se com o fato de que parlamentares assumidamente contra a iniciativa de investigar os contratos das empresas de ônibus tenham ficado com total controle sobre a CPI, algo do jogo político. A prática, uma tradição na história do PMDB Brasil afora, foi apontada no livro ‘Choque de Democracia – Razões da Revolta’ (Companhia das Letras, 62 páginas), escrito pelo professor de Filosofia Marcos Nobre, da Unicamp, como uma das principais razões do levante. A tese de Nobre é de que a partir da formação de um bloco majoritário capaz de aprovar e derrubar qualquer projeto que seja o legislativo perdeu progressivamente a capacidade de ouvir a voz das ruas, pouco importando se estão honrando quem os elegeu.
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