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Instituto Royal, que fazia testes com beagles, encerra atividades

Laboratório afirmou que não há condições de retomar as atividades devido às "elevadas e irreparáveis perdas" com o roubo de 178 cães beagle

Por Da Redação
6 nov 2013, 14h24

O Instituto Royal informou nesta quarta-feira que encerrou suas atividades na cidade de São Roque, no interior de São Paulo. Em comunicado oficial, o laboratório atribuiu a decisão às “elevadas e irreparáveis perdas” e “à instabilidade e crise de segurança que colocam em risco permanente a integridade física e moral de seus colaboradores”. O instituto foi invadido, no dia 18 de outubro, por um grupo de ativistas que roubaram 178 cães da raça beagle usados em testes.

No comunicado, o instituto diz que era o único a realizar testes pré-clínicos para desenvolver medicamentos para o tratamento de doenças como câncer, diabetes, hipertensão e epilepsia. “A partir de agora, qualquer empresa interessada na realização de testes para registro de medicamento será obrigada a realizar suas pesquisas fora do país, até que outro laboratório seja credenciado pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal para essa atividade”, afirma a nota.

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O instituto diz ainda que tomará providências para assegurar que seja dado tratamento e destinação adequados aos animais capturados. A decisão de fechar a unidade em São Roque, porém, não afeta as atividades do Instituto Royal na unidade Genotox, em Porto Alegre (RS), onde não são feitos testes com animais.

Uma semana após a invasão, a Prefeitura de São Roque fez uma vistoria no local e concluiu que o lugar estava apto para realizar as atividades. Um dia depois, porém, o prefeito Daniel de Oliveira Costa (PMDB) voltou atrás e suspendeu a licença por sessenta dias. Segundo ele, a suspensão resultou de um acordo com o próprio instituto para que fossem apuradas denúncias de maus-tratos aos animais.

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