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Instituto Royal diz que vai retomar testes com animais

Gerente do laboratório afirmou que a empresa não realiza experimentos para a indústria de cosméticos e pede a ajuda para retomar as atividades

Por Da Redação
23 out 2013, 18h11

O Instituto Royal anunciou nesta quarta-feira que retomará os experimentos científicos com animais, interrompidos desde a última sexta-feira, quando sua sede foi invadida por ativistas. Em vídeo de quatro minutos divulgado na internet, a gerente do laboratório, Sílvia Ortiz, pediu à sociedade que ajude a empresa a “continuar trabalhando pelo bem estar de todos”. Não foi informada a data de retomada das atividades.

Em resposta às acusações feitas pelos ativistas de que o instituto fazia testes para a indústria de cosméticos e produtos de limpeza, Silvia afirmou que os cães da raça beagle, ratos e coelhos eram utilizados em experimentos de segurança para “medicamentos fitoterápicos, para cura e tratamento de doenças como câncer, diabetes, hipertensão, epilepsia, entre outras, bem como o desenvolvimento de medicamentos antibióticos e analgésicos (…)”. Continua o vídeo: “Se algum dia você já tomou medicamento contra dor de cabeça, gripe ou pressão alta, pode ter certeza que você já foi beneficiado por pesquisas feitas em animais”.

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Ela também disse que a ação dos ativistas “coloca em xeque o próprio desenvolvimento na área da saúde do país”, uma vez que, se os testes com animais forem proibidos no Brasil, eles teriam que ser feitos em outros países. Silvia também rebate as denúncias de maus-tratos, dizendo que dois beagles foram abandonados pelos ativistas nas ruas de São Roque – eles foram apreendidos pela polícia e estão sob a tutela do deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP).

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Segundo ela, os cães recebiam a assistência de nove veterinários, tinham alimentação saudável e realizavam atividades recreativas. Também informou que todos os beagles eram disponibilizados para doação após participarem das pesquisas, sem apresentar riscos à sociedade.

No final do vídeo, ela ataca os manifestantes dizendo que é “triste constatar que um pequeno grupo possa colocar tudo a perder em nome de uma visão deturpada e a partir de uma falta de sensibilidade atroz”.

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