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Oito bombeiros ficam feridos em incêndio no Memorial da América Latina

Auditório do centro cultural foi tomado pelas chamas no início da tarde desta sexta-feira; acidente deixou nove vítimas que foram encaminhadas para hospitais da região

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 nov 2013, 15h47

O auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina, na Zona Oeste da cidade de São Paulo, foi atingido por um incêndio de grandes proporções na tarde desta sexta-feira. O Corpo de Bombeiros enviou 39 viaturas e 109 homens para o local. O fogo foi controlado por volta das 20h30, mais de cinco horas após ter sido detectado. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, oito bombeiros e uma pessoa ficaram feridos. Quatro bombeiros sofreram intoxicação por causa da fumaça sendo que dois deles estão internados em estado grave no Hospital das Clínicas. As demais vítimas foram encaminhadas para hospitais da região.

Segundo a assessoria do centro cultural, há suspeitas de que o incêndio começou com um curto-circuito em uma lâmpada de emergência no auditório por volta das 14h30. O fogo, então, se espalhou rapidamente pelo forro da sala de exibições. Poucas pessoas estavam no local na hora do incidente e conseguiram sair do edifício sem ferimentos.

Imagens registradas por helicópteros de emissoras de TV mostram que a fumaça se alastrou para a estação de metrô da Barra Funda, que fica ao lado do Memorial. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e o Metrô não informaram nenhuma interferência no funcionamento dos sistemas. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a Avenida Soares de Moura Andrade, sentido Lapa, foi interditada para que não atrapalhasse o trabalho dos bombeiros.

Obras – Inaugurado em 1989, o Memorial da América Latina foi projetado por Oscar Niemeyer e reúne o maior acervo de edificações assinadas pelo arquiteto na cidade de São Paulo. Foi o próprio Niemeyer quem encomendou as obras de arte que dialogam com suas construções. É de sua autoria também a escultura Mão, a mais emblemática. Na lista de colaboradores ilustres, estão Candido Portinari e Tomie Ohtake.

Entre as obras de arte presentes no auditório Simón Bolívar e possivelmente atingidas pelo fogo, está a tapeçaria de 800 m² da artista plástica Tomie Ohtake que se estende por toda a plateia do local. Trançada com fios coloridos, a peça foi encomendada à artista por Niemeyer em 1990.

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Uma das paredes do foyer do auditório abriga uma instalação formada por dez telas de Victor Arruda batizada de Agora. A obra reproduz relógios pintados em tinta acrílica. A escultura Pomba de Ceschiatti, de Alfredo Ceschiatti, também faz parte do acervo exposto no edifício incendiado nesta sexta.

Ainda não há confirmação oficial de danos às obras.

(Atualizada às 18h11)

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