Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Impeachment: Cunha diz que defesa de Dilma mente

Peemedebista disse que o advogado-geral da União José Eduardo Cardozo, que defendeu a presidente, 'busca um antagonismo para se furtar a dar as explicações à comissão'

Por Da Redação 4 abr 2016, 22h22

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rebateu nesta segunda-feira os argumentos do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, na defesa da presidente Dilma Rousseff na comissão especial do impeachment. O peemedebista disse que o ministro “busca um antagonismo para se furtar a dar as explicações à comissão”.

A pedido de Dilma, Cardozo alegou que a aceitação da denúncia foi uma vingança de Cunha porque o PT decidiu votar favoravelmente à abertura de um processo por quebra de decoro que pode resultar na cassação de Cunha. O deputado também é réu na Lava Jato, no Supremo Tribunal Federal.

“O ministro está faltando com a verdade e exercendo de forma indigna a defesa. Ele falta com a verdade em todos os sentidos, ao dizer que o processo é nulo e que tem desvio de poder. Eu aceitei a abertura no dia 2 de dezembro e a primeira votação no Conselho de Ética foi no dia 15 de dezembro. Ele busca, obviamente, tentar polarizar comigo para evitar a discussão do que ele tem que defender”, disse Cunha.

Cunha disse que Cardozo deveria explicar a corrupção na Petrobras e a acusação de obstrução da Justiça, conforme delatado pelo senador Delcídio do Amaral (MS), ex-petista que liderou o governo no Senado e revelou o envolvimento direto do Planalto para barrar a Lava Jato.

Panamá – Cunha afirmou que não é beneficiário de uma empresa offshore no Panamá, conforme a investigação internacional Panama Pappers, que revelou dados secretos da Mossack Fonseca, escritório especialista em vender empresas de prateleira.

Continua após a publicidade

Ele disse que não tem nenhuma vinculação, direta ou indireta, com a offshore. “Não tem um documento. Eu desafio a provarem. Assino qualquer procuração de quebra de sigilo dessa ou de qualquer companhia.”

Entre os personagens citados nos documentos da Mossack Foonseca, consta o banqueiro suíço David Muino, gestor de contas bancárias que são atribuídas a Cunha.

Uma das contas atribuídas a Cunha foi aberta por meio da offshore Penbur Holdings. A empresa foi descrita em delação premiada do empresário Ricardo Pernambuco, que disse que Cunha teria usado a conta em nome da Penbur para receber propina no exterior. A assinatura do peemedebista não consta no documenta da offshore. Cunha negou conhecer David Muino.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.