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Ideli assume e promete ser ‘firme, mas afável’

Ministra de Relações Institucionais tomou posse nesta segunda; Luiz Sérgio, responsável pela Pesca, diz que fez o possível na articulação política

Por Gabriel Castro e Luciana Marques
13 jun 2011, 16h07

A nova ministra de Relações Instiucionais, Ideli Salvatti, assumiu o mandato nesta segunda-feira prometendo explorar o diálogo com todos os partidos e, nas palavras dela, mesmo quando for necessário dizer não, fazê-lo com “amabilidade”. A nova ministra, que adquiriu fama de inflexível quando foi líder do governo Lula no Senado – o que, segundo ela, deixou cicatrizes -, disse que agora a tarefa é diferente: “Serei firme nos princípios e afável na abordagem”. Ela prometeu um debate “respeitoso” também com a oposição.

Talvez para se desfazer da fama de autoritária, a petista ressaltou várias vezes que sua prioridade será o diálogo. “Para cada projeto no Congresso abrirei um canal de comunicação. Meu trabalho será de conversar, conversar, conversar. Contem comigo, conversem comigo, divirjam e convirjam comigo”.

Ideli usou ainda uma matáfora para descrever o novo trabalho. “No comando da Secretaria de Relações Institucionais lembrarei de atitudes fundamentais para o sucesso de uma boa pescaria: paciência e espera. Paciência para que, mesmo quando a discordância for predominante, encontrar caminho do entendimento. E espera para que, mesmo quando urgência se fizer necessária, compreender o recuo. Quem me conhece sabe que não sou pessoa de duas palavras, nem de quebrar acordos”. A ministra disse também que a nova missão é “o maior presente e o maior desafio” que já enfrentou. A petista pediu a Deus que lhe dê juízo na nova empreitada.

Ao assumir o comando da pasta de Relações Institucionais, Ideli Salvatti deixou o cargo de ministra da Pesca – posto que passa a Luiz Sérgio, o antecessor da petista na articulação política. As duas posses ocorreram de forma conjunta, em um evento no Palácio do Planalto.

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Consciência tranquila – No primeiro discurso após ter sido rebaixado a ministro da Pesca, Luiz Sérgio citou os números de medidas aprovadas no Congresso para construir o argumento de que fez uma boa gestão. E disse que fez o possível, dentro do (pouco) poder que lhe foi dado.

“Busquei ouvir mais do que falar. Me esforcei para dar encaminhamento a cada reivindicação que recebi. Tenho a consciência tranquila de que, dentro do raio de ação da pasta, fiz o que era possível”, declarou. O petista elogiou a sucessora, Ideli Salvatti. Embora tenha passado pelo constrangimento de comandar um ministério sem poder e de ter saído quando aliados já brigavam por seu cargo, ele tentou passar a imagem de que está realizado com a mudança.

O novo ministro voltou a dizer que, por ser de Angra dos Reis, cidade no sul fluminense da qual foi prefeito, conhece de perto a realidade dos pescadores. E garantiu que está pronto para a nova tarefa. “Nosso desafio é levar o Brasil a figurar entre os maiores produtores do mundo”, disse. E resumiu a mudança de cargo: “Hoje me sinto apenas mudando de trincheira para dar continuidade ao mesmo combate que tem sido a razão da minha vida”.

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