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Ibama tem “praticamente certeza” de que lama da Samarco chegou ao litoral da Bahia

Lama se aproxima do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, que tem a maior biodiversidade marinha no Atlântico Sul

Por Da Redação
7 jan 2016, 21h40

Técnicos do Ibama estão convencidos de que a mancha de lama da barragem da mineradora Samarco, que vinha se deslocando na direção Sul, ao longo do litoral do Espírito Santo, espalhou-se também ao Norte e agora chega às proximidades do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no sul da Bahia. A inversão na rota dos sedimentos, detectada durante sobrevoos feitos por técnicos do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) na segunda e na terça-feira, foi possivelmente ocasionada pelo intenso vento sul observado na região na última semana.

Responsável pela barragem de Fundão, que se rompeu há pouco mais de dois meses, a Samarco foi notificada de que deve iniciar a coleta de amostras na região. Testes para confirmar a origem do material devem ficar prontos em 10 dias. A presidente do Ibama, Marilene Ramos, afirmou, no entanto, que os técnicos têm “praticamente certeza de que se trata da lama da Samarco”.

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Em Abrolhos, um dos principais patrimônios ambientais do Brasil, os sedimentos podem impactar a biodiversidade de fitoplâncton, algas e corais. Para Cláudio Maretti, presidente do ICMBio, “ter essa lama no mar é como colocar uma camada de fumaça em cima da Mata Atlântica”. O órgão informou que o parque não será interditado, pois o monitoramento das águas tem indicado que não há metais pesados ou substâncias tóxicas na água.

No Espírito Santo, três praias de Linhares, na região norte do Estado, foram interditadas pela prefeitura da cidade ontem. De acordo com o ICMBio, as praias de Pontal do Ipiranga, Degredo e Barra Seca estão impróprias para banho. Toda região foi afetada pela lama de rejeitos da mineradora Samarco.

(com Estadão Conteúdo)

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