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Homem vira alvo de ‘encoxadores’ em São Paulo

Um analista de sistemas foi molestado por outro homem entre as Estações Sé e Dom Pedro II; foi o 27º caso de abuso sexual dentro do metrô

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 mar 2014, 17h26

Mais duas pessoas foram presas nesta semana por abuso sexual dentro do metrô de São Paulo. No entanto, diferentemente das últimas ocorrências registradas, uma das vítimas era do sexo masculino – até então os alvos eram apenas mulheres. Segundo o delegado titular da Delegacia do Metropolitano (Delpom), Cícero Simão Costa, 27 suspeitos de abuso sexual foram presos neste ano – dois permanecem detidos, um enquadrado por estupro e o outro por violação sexual mediante fraude (que se difere do estupro, quando a vítima é obrigada a ter uma relação sexual).

Segundo o boletim de ocorrência, um analista de sistemas, de 24 anos, foi molestado pelo ajudante geral Fernando Soares, de 26 anos, na Linha 3-Vermelha, na última terça-feira. O vagão estava lotado, quando o suspeito posicionou-se em frente à vítima e apalpou as suas partes íntimas. Ao perceber o abuso, o analista de sistemas discutiu com Soares que, em retribuição e ironicamente, mandou um beijo de volta. Em seguida, a composição parou na Estação Sé e a vítima chamou os guardas do metrô, que prenderam o suspeito.

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Um dia antes, uma jovem de 17 anos, auxiliar de vendas, usava um vestido quando teve a parte interna da coxa apalpada pelo pedreiro Silva Firmino da Silva, de 50 anos, na Linha 11 da CPTM. Os dois casos ocorreram no horário de pico, quando o fluxo de passageiros é maior e os trens operam lotados.

Os dois abusadores foram indiciados por importunação ofensiva ao pudor, que prevê, no máximo, pagamento de multa de acordo com a renda do acusado. Por isso, após serem levados para o Delpom por seguranças do Metrô, eles assinaram um termo circunstanciado e foram liberados em seguida. Os suspeitos negam as acusações.

Os casos de abusos sexuais na rede de transporte público de São Paulo vieram à tona na última semana após a Polícia Civil começar a investigar um grupo, autointitulado “Encoxadores”, que se articula na internet para incentivar o assédio a mulheres em lugares públicos. O estúpido grupo espalha vídeos nas redes sociais mostrando os abusos.

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