Homem passa por neurocirurgia e segue em estado grave
Uma vítima do acidente teve alta nesta tarde. Luiz Carlos Prestes, de 40 anos, morreu na hora e será enterrado em Limeira
O caminhoneiro Luiz Carlos Prestes, de 40 anos, único morto no mega-acidente ocorrido na Rodovia dos Imigrantes, será velado e enterrado em Limeira, no noroeste de São Paulo. É lá que mora a família de Prestes. O Instituto Médico Legal (IML) de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, liberou o corpo às 7 horas e ele foi retirado pela família do motorista às 11 horas. Prestes trabalhava com transporte de cargas de Santos para o interior do estado.
A cabine do veículo que ele dirigia foi prensada entre outros caminhões. Ele morreu na hora. O corpo só foi tirado das ferragens durante a madrugada, pois havia risco de explosão dos veículos.
Alex Ferreira de Souza, de 29 anos, segue em estado grave. Ele teve de passar por uma neurocirurgia para conter uma hemorragia intracraniana. Souza foi transferido do Pronto-Socorro de Cubatão, onde recebeu os primeiros socorros, para a Casa de Saúde de Santos.
O gerente comercial Ernani Parreira, de 48 anos, que deu entrada no PS de Cubatão em estado grave, foi transferido ontem Hospital Frei Galvão, também em Santos, e recebeu alta na tarde desta sexta. Ele vai para casa, em Bertioga, onde deve ficar em repouso por dez dias. Parreira sofreu dois cortes profundos na cabeça e tomou vinte pontos. Ele ficou preso nas ferragens no primeiro impacto e machucou-se quando bateram na traseira do veículo. O Palio de Parreira ficou destruido.
Também no Frei Galvão está internado o policial militar José Evandro Vieira de Barros, de 35 anos. Ele quebrou o braço no acidente e passará por uma cirurgia nesta sexta-feira.
Dos 21 feridos no acidente, 15 pessoas foram levadas ao Pronto-Socorro de Cubatão, sendo que 10 já foram liberados para ir para a casa. Paulo Roberto de Oliveira, de 41 anos, foi transferido de lá para o hospital municipal da Cubatão e Zuleika Máximo, de 76 anos, para um hospital particular da capital.
Ferimentos – A médica Paula Mammana, diretora de urgência do Pronto-Socorro de Cubatão, disse que as vítimas chegaram ao hospital sem ter ideia da magnitude do acidente e com cortes pelo corpo. “As pessoas saíram dos carros antes das colisões traseiras, que foram as mais violentas”, contou a médica ao site de VEJA. “Tínhamos 12 médicos de plantão na hora em que começaram a chegar as vítimas, por volta das 14h.”