Homem morre depois de ser imobilizado por pistola taser
A arma, que paralisa o alvo por meio de um choque elétrico, é a mesma que causou a morte do estudante brasileiro Roberto Laudisio Curti, no dia 18
Um homem de 33 anos morreu na madrugada deste domingo, em Florianópolis, depois de ser imobilizado por uma pistola taser – uma arma supostamente não-letal, que paralisa por meio de choque elétrico. A arma é a mesma que causou a morte do estudante brasileiro Roberto Laudísio Curti, de 21 anos, atingido no último dia 18 por disparos de policiais em Sydney, na Austrália.
De acordo com informações da Polícia Civil de Santa Catarina, o incidente que causou a morte de Carlos Barbossa Meldola teria acontecido por volta das 2h30 deste domingo, quando sua esposa acionou a Polícia Militar. De acordo com a mulher, Meldola consumiu grande quantidade de drogas durante a noite de sábado e estava tendo alucinações, gritando que estaria sendo perseguido.
Por causa dos delírios, Meldola começou a destruir os móveis do apartamento do casal. Segundo o delegado Antonio Claudio de Seixas Joca, responsável pelas investigações, durante o surto psicótico ele teria aberto a janela do apartamento e estaria tentando pular quando foi imobilizado com a arma pelos PMs.
A Polícia vai instaurar inquérito e pretende ouvir os envolvidos ainda nesta segunda-feira. Deverão prestar depoimento os policiais militares que atenderam ao chamado e a esposa da vítima. O delegado afirmou que aguarda os laudos periciais da vítima e da arma para atestar a causa da morte.
(Com Agência Estado)