Médico joga dois cães do sexto andar de prédio
Poodle e pastor alemão morreram na hora; homem foi autuado por abuso e maus tratos de animais e liberado
O médico ortopedista Rogério Povilaitis Dominguez, de 51 anos, jogou dois cachorros da janela do apartamento da mãe, no sexto andar de um prédio na Rua Belford Roxo, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. O fato aconteceu na noite desta quarta, e os animais, das raças poodle e pastor alemão, morreram na hora. Após o episódio, o homem desceu para a rua e quase foi linchado por populares. Ele foi detido por PMs e encaminhado para a 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana), onde prestou depoimento.
Dominguez foi autuado por abuso e maus tratos contra animais, segundo o artigo 32 da lei 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais). O médico acabou liberado em seguida, porque não há prisão em flagrante para esse crime. Se condenado, a pena varia de três meses a um ano de prisão, além de multa.
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Em depoimento, o médico disse que estava sozinho no apartamento da mãe, e que um vulto teria “defenestrado” os cães. Na delegacia, parentes afirmaram que Povilaitis sofre de transtornos mentais e depressão há vários anos. Moradores do edifício contaram que a mãe do médico tem um terceiro cachorro, que não estava no apartamento.
Rio Grande do Sul – Esse caso acontece dez dias depois que uma mulher foi filmada ensinando seu filho pequeno a agredir um cão da raça poodle toy em um condomínio na Zona Norte de Porto Alegre (RS). O registro foi feito por um vizinho no dia 13 de maio. Ele se assustou com os gritos do animal e resolveu gravar a cena com o celular para comprovar as torturas. O vídeo foi parar na internet e provocou a ira dos usuários de redes sociais contra a agressora.
As imagens mostram a mulher no andar térreo lançando o cão contra a parede e estimulando o filho a dar pontapés no animal. Além da criança, ela também aparece no vídeo segurando um bebê de colo enquanto bate no filhote. O animal foi resgatado e adotado pelo subsíndico do condomínio. A agressora acabou indiciada por três crimes: maus-tratos contra animais, maus-tratos contra crianças e constrangimento de menores.
Veja outros casos de violência contra animais que chocaram o país:
https://www.youtube.com/embed/AMr_m5JmkEg
Agressão no pet shop
Em outubro de 2012, um vídeo mostrou cães sendo maltratados no pet shop Quatro Patas, no bairro de Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio de Janeiro. Nas imagens, gravadas por uma testemunha dos maus tratos, o filho da dona do estabelecimento, Daniel Barroso, de 20 anos, é flagrado agredindo cães durante o banho. O rapaz dá tapas e socos nos animais – a maioria de pequeno porte e de raças dóceis. Um labrador preto, dominado pela coleira e sem reagir, é empurrado contra a parede e recebe golpes na cabeça com uma garrafa de plástico. Outro cão parece se afogar enquanto uma grande quantidade de água é jogada em seu focinho. A mãe do rapaz, Solange Barroso, na época disse que não sabia do fato, mas apareceu em um dos vídeo das agressões.
https://videos.abril.com.br/veja/id/5eb778bbe4b6fa85e714d8f251b6aba4
Poodle apanha de mãe e filho
Uma mulher foi filmada ensinando seu filho pequeno a agredir um cão da raça poodle toy em um condomínio na Zona Norte de Porto Alegre (RS). O registro foi feito por um vizinho no dia 13 de maio de 2013. As imagens mostram a mulher no andar térreo lançando o cão contra a parede e estimulando o filho a dar pontapés no animal. Ela também aparece no vídeo segurando um bebê de colo enquanto bate no filhote. O animal foi resgatado e adotado pelo subsíndico do condomínio. A agressora acabou indiciada por três crimes: maus-tratos contra animais, maus-tratos contra crianças e constrangimento de menores.
https://www.youtube.com/embed/Z-AkerkZEH4
Yorkshire morre após agressão
A enfermeira Camila Corrêa Alves de Moura Araújo dos Santos, de 22 anos, foi flagrada por um vizinho espancando uma cadela da raça yorkshire em dezembro de 2012, em sua casa em Goiás. O cachorro morreu. Na gravação, Camila aparece arremessando o animal e batendo diversas vezes nele com um balde diante da filha de 1 ano e meio. O vídeo causou uma onda de protestos nas redes sociais e teve quase 1,5 milhão de acessos. Em seu depoimento, a enfermeira afirmou que não estava nervosa quando praticou a agressão. Ela disse à polícia que bateu na cadela porque chegou em casa e encontrou sujeira de fezes e urina do animal.
(Com Estadão Conteúdo)