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Grupo deixa a Câmara do Rio após doze dias de ocupação

Policiais militares cercaram o Palácio Pedro Ernesto, mas manifestantes saíram sem tumulto. Na noite de terça, a Justiça determinou a reintegração de posse

Por Da Redação
21 ago 2013, 15h50

(Atualizado às 16h30)

Depois de doze dias, os manifestantes que ocupavam a Câmara de Vereadores do Rio deixaram o local nesta quarta-feira. Policiais militares e agentes do Batalhão de Choque cercavam o Palácio Pedro Ernesto desde cedo, mas não houve tumulto. O grupo aceitou sair depois de saber da decisão do desembargador Fernando Fernandes, da 13ª Câmara Cível, que concedeu a reintegração de posse.

Após a chegada de três oficiais de justiça, os sete resistentes deixaram o prédio usando mordaças e levando cartazes com dizeres como “o bom filho à casa torna”. Do lado de fora, foram recebidos com aplausos e palavras de ordem, como “amanhã vai ser maior” e “deixa passar a revolta popular”. Cerca de cinquenta pessoas ainda mantêm ocupação nas escadarias da Câmara.

Uma das advogadas do grupo, Cristiane Oliveira afirmou que a decisão não foi disponibilizada para os advogados até a tarde de quarta-feira, o que dificultou o pedido de recursos. Ela chegou a pedir um habeas corpus preventivo antes da publicação da decisão, que foi negado. “Observamos um trâmite meio esquisito do processo todo tempo. A decisão foi política – se fosse jurídica, nos ganharíamos.”

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CPI – A desocupação acontece um dia antes da primeira sessão da CPI dos Ônibus, que será aberta ao público, a partir das 10h desta quinta. Serão ouvidos o ex-secretário municipal de Transportes Alexandre Sansão e o atual, Carlos Osório, ambos da gestão de Eduardo Paes, além do gerente de planejamento da CET-Rio, Hélio Borges. Os manifestantes querem a renúncia de quatro dos cinco membros da comissão, que são da base governista e não assinaram pelo seu requerimento. Pedem também que o propositor da CPI, o vereador Eliomar Coelho (PSOL), presida a investigação.

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Nos dois primeiros encontros dos integrantes da comissão, houve confusão para definir quem ocuparia os cargos de presidente e relator e, depois, para definir a lista de pessoas a serem ouvidas – na ocasião, o vereador Eliomar Coelho, único integrante da oposição na CPI, deixou a reunião. Os parlamentares de oposição ainda tentam manobras regimentais para conseguir mais uma cadeira na CPI, aumentando para dois o número de vereadores contrários ao grupo e Paes.

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(Com Estadão Conteúdo)

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