Alckmin definirá rodízio de água até março, diz jornal
Governo de São Paulo vai esperar o fim do próximo mês para avaliar se o índice de armazenamento do Sistema Cantareira exige racionamento imediato
O governo de São Paulo estipulou o fim de março como prazo para decidir se decreta ou não o racionamento oficial de água no Estado, de acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo. O principal elemento para a decisão será o nível de acúmulo de água dos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo, em especial o maior deles, o Sistema Cantareira, até o fim do próximo mês. Se o sistema não atingir determinado índice, o rodízio pode ser decretado de imediato. Nesta sexta-feira, o Cantareira registrou a oitava alta seguida e agora opera com 6,9% da capacidade total, de 1 trilhão de litros.
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Até o fim do período de chuvas, o governo paulista espera que o Cantareira e demais sistemas auxiliares acumulem água suficiente para abastecer a Grande São Paulo até outubro, no período de seca. A equipe do governador Geraldo Alckmin (PSDB) ainda não estabeleceu, porém, qual será o porcentual de armazenamento ideal a ser usado como “gatilho” para a adoção do rodízio.
De acordo com o jornal, o nível de armazenamento que o Cantareira tem de atingir para evitar o rodízio nos primeiros dias de abril deve ser anunciado pelo governador nos próximos dias. O governo paulista estuda implantar um rodízio com quatro dias sem abastecimento e dois com, em toda a Região Metropolitana de São Paulo.