Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Governo de SC confirma chegada da Força Nacional

Tropas federais atuarão no combate à onda de criminalidade que assola o estado há duas semanas; nesta sexta-feira, foi registrada a 100ª ocorrência

Por Gabriel Castro, de Florianópolis
15 fev 2013, 14h23

O governo de Santa Catarina confirmou na tarde desta sexta-feira que homens da Força Nacional de Segurança (FNS) atuarão no combate à onda de ataques que assola o estado há mais de duas semanas. A informação foi confirmada pela assessoria do governador Raimundo Colombo. Os detalhes da operação, como número de homens e o período de atuação, serão anunciados ainda nesta tarde em uma entrevista coletiva com as autoridades de segurança do estado.

O envio de tropas federais para Santa Catarina foi decidido em uma reunião do governador com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na quarta-feira. Porém, as autoridades locais e o ministério evitaram anunciar o reforço no patrulhamento por questões de segurança. Nesta quinta, Cardozo afirmou que um plano de ação estava sendo elaborado, mas disse que não poderia fornecer detalhes.

Também nesta quinta, a secretária estadual de Justiça, Ada de Lucca, chegou a afirmar durante uma reunião fechada com vereadores de Florianópolis, que tropas federais estavam a caminho do estado. Mais tarde, porém, ela negou a informação.

Na madrugada desta sexta, foram registrados mais dois ataques no estado. Em Laguna, no litoral sul, dois homens atiraram um coquetel molotov contra um caminhão estacionado, mas o explosivo falhou. Em Içara, na mesma região, bandidos atearam fogo em um carro depois de renderem um casal que estava no veículo. Ninguém se feriu. Nos dois casos, a polícia não conseguiu prender os criminosos.

Continua após a publicidade

Os crimes são atribuídos a uma organização criminosa do estado, o Primeiro Grupo Catarinense (PGC). Gravações telefônicas obtidas pela polícia mostram presidiários ordenando ataques como reação às condições das cadeias estaduais. Detentos ligados à facção criminosa deverão ser transferidos para presídios federais nos próximos dias.

Escolta – O governo catarinense e a prefeitura de Florianópolis também vão reforçar a escolta nas linhas de ônibus da região metropolitana da cidade para evitar novos ataques criminosos aos coletivos. Foi anunciado reforço no serviço de escolta aos ônibus durante a noite: o número de equipes fazendo esse trabalho passará de 40 para 80. O número adicional virá de policiais de outras regiões do estado que já estavam na capital para participar da Operação Veraneio.

Ricardo Setti: Florianópolis é a primeira capital a tornar-se refém de bandidos

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.