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Governo criará novo programa para erradicar miséria

Projeto, no entanto, ainda não tem nome, nem previsão de orçamento

Por Luciana Marques
6 jan 2011, 13h47

“Não vamos atacar a agenda da pobreza somente com políticas de transferência de renda”.

Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

O governo federal vai criar um novo programa para erradicação da extrema pobreza – uma das grandes promessas da presidente Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral. A presidente realizou a primeira reunião interministerial nesta quinta-feira para discutir metas e objetivos do projeto, que ainda não foi batizado, nem tem previsão de lançamento. O programa vai incluir o Bolsa Família e terá um modelo de gestão semelhante ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A promessa de Dilma de erradicar a miséria em 2014, no entanto, não foi discutida na reunião.

Segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, o programa atuará em três frentes: inclusão produtiva, ampliação da rede de serviços e ampliação da rede de benefícios de transferência de renda. “A gente não vai atacar a agenda da pobreza somente com políticas de transferência de renda. Ao contrário, nossa agenda é de inclusão social e produtiva, de ampliação da rede de serviços públicos de saneamento, de oferta de água, de saúde, de educação e de qualificação profissional”, declarou.

A ministra negou que o programa seja uma soma de projetos e disse que ainda não há previsão de orçamento, nem de número de beneficiários. “Vamos organizar no próximo período com o comitê gestor o desenho do programa, um escopo geral, quais são as metas. A determinação da presidente Dilma é que a gente não faça uma divulgação que não tenha consistência”, afirmou a ministra.

Organizadora do Bolsa Família, Ana Fonseca foi nomeada secretária executiva do programa, que será organizado por vários ministérios por meio de um comitê gestor. A agenda de reuniões entre ministérios foi definida na reunião desta quinta.

Participaram do encontro os ministros Antonio Palocci (Casa Civil), Guido Mantega (Fazenda), Luiz Sérgio (Secretaria de Relações Institucionais), Mário Negromonte (Cidades), Miriam Belchior (Planejamento), Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário), Tereza Campello (Desenvolvimento Social), Fernando Haddad (Educação), Fernando Bezerra (Integração Nacional), Alexandre Padilha (Saúde) e Carlos Lupi (Trabalho). O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, também estava presente.

TransiçãoDurante o governo de transição, Dilma realizou uma reunião temática sobre a erradicação da pobreza. Na ocasião, Dima disse aos representantes das entidades presentes que acabar com a pobreza no país será um grande desafio de seu governo e que a herança do governo anterior tem um “grande peso” positivo.

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