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Governo cria força-tarefa para investigar série de mortes em SP

Ataques mataram dezenove pessoas em Osasco, Itapevi e Barueri na madrugada desta sexta. Armas de uso exclusivo das Forças Armadas foram utilizadas nos crimes

Por Nicole Fusco
14 ago 2015, 12h51

O governo de São Paulo montou uma força-tarefa para investigar a série de ataques que resultou na morte de dezenove pessoas e feriu outras sete na madrugada desta sexta-feira nas cidades de Osasco (15), Barueri (3) e Itapevi (1) – a maior chacina do ano no Estado. Cinquenta homens foram destacados, entre peritos criminais, legistas e policiais civis. De acordo com o secretário de Segurança Pública Alexandre de Moraes, o policiamento na região também foi reforçado com agentes da Rota e da Força Tática.

Segundo o secretário, há quatro hipóteses sendo investigadas até o momento: a de que as chacinas tenham sido uma reação ao latrocínio de um guarda civil municipal em Barueri na quarta-feira, a de que os crimes sejam uma reação à morte de um policial militar em um assalto em Osasco, na sexta-feira passada, a de uma guerra do tráfico e a de “tudo isso junto”. “Nenhuma hipótese está descartada”, afirmou. Cinco das seis das vítimas identificadas até o momento tinham antecedentes criminais – uma delas, por envolvimento com o tráfico.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de uma vingança de policiais ter motivado o crime, o secretário afirmou: “Ninguém acha que o policial militar que quiser praticar um crime vai botar um capuz, perguntar quem tem antecedentes criminais, revistar e depois matar. Com todo respeito, é ilógico”. E prosseguiu: “Isso é típico de quem quer fingir que é um policial”. Moraes confirmou que uma das armas utilizadas no crime, uma 9 milímetros, é de uso restrito das Forças Armadas.

O secretário passou a manhã reunido com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que cancelou sua agenda oficial para tratar dos ataques. Moraes criticou a postura do prefeito de Osasco, Jorge Lapas (PT), que afirmou pela manhã que não havia conseguido falar com ele ou com o governador. “Não conseguiu falar porque não me procurou. Não ligou na secretaria ou no meu celular”, afirmou. “Pedi a ele que não fizesse política em uma situação como essa, que envolve a morte de pessoas”, alfinetou.

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