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Bruno, agora, quer provar que não é pai do filho de Eliza

Advogado decide entrar com pedido de teste de DNA e diz que goleiro tem "quase certeza" de que não é pai de Bruninho

Por Da Redação
5 jun 2014, 18h58

Quase dois anos depois de a Justiça do Rio de Janeiro declarar que o goleiro Bruno Fernandes de Souza é pai do menino Bruninho – filho da jovem Eliza Samudio – o ex-defensor do Flamengo tenta mudar, mais uma vez, o desfecho da história. Os advogados de Bruno decidiram entrar com pedido de exame de DNA para comparação com material genético do menino. Francisco Simim, que passou representar Bruno no ano passado, durante o julgamento dele e dos outros réus acusados do desaparecimento e morte de Eliza, disse nesta quinta-feira que é “quase certo” que a criança não é do ex-jogador. Segundo ele, o teste de DNA vai tirar um “peso das costas” de seu cliente.

“O Bruno tem quase certeza de que não é o pai do menino. Então, resolvemos entrar com o recurso contra a sentença. Vou apresentar a petição na Vara da Família até segunda-feira”, afirmou o advogado. Simim afirma que, caso se comprove a paternidade, vai entrar com requerimento para todos os direitos do jogador como pai, como o direito a visitas e de convivência.

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Bruninho, que está com 4 anos, foi reconhecido por Bruno por paternidade presumida, por decisão da juíza Maria Cristina de Brito Lima, da 1ª Vara de Família do Fórum da Barra da Tijuca (RJ). A sentença foi publicada no dia 12 de julho de 2012 e as parte envolvidas no processo foram comunicadas da decisão uma semana depois.

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Nos autos, a juíza alegou ter tomado a decisão mesmo sem o confronto de DNA, porque Bruno havia se recusado a doar material para ser comparado ao da criança. Além de passar a constar o nome do pai na certidão de nascimento, Maria Cristina determinou também a averbação em cartório do nome dos avós paternos de Bruninho – Maurílio Fernandes das Dores e Sandra Cássia Souza de Oliveira Santos, já falecidos – no documento.

Simim afirma não ter havido em momento algum recusas do Bruno em doar material para o reconhecimento da paternidade. Ele afirmou que o exame só não ocorreu porque os representantes legais de Bruninho não apresentaram nenhum pedido. Na época do julgamento, Maria Lúcia Borges, advogada que representa a sitiante Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza, afirmou que foram várias tentativas para que Bruno aceitasse fazer o exame, mas sempre com recusas. Maria Lúcia, na época, entrou na Justiça com pedido de pensão alimentícia.

Depois de ter sido encontrado em uma casa de desconhecidos no município de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, na ocasião do desaparecimento da mãe, Bruninho passou um curto período aos cuidados do avô paterno, sendo depois entregue, por determinação da Justiça, à avó materna. Em 2012, Sônia conseguiu a guarda definitiva do neto. Os dois vivem com parentes no município de Anhanduí, na Zona Rural de Campo Grande (Mato Grosso do Sul).

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