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Funkeiros cariocas vão lavar roupa suja na política

Ex-maridos de Verônica Costa decidem concorrer para o mesmo cargo que ela

Por Thiago Prado e Pollyane Lima e Silva, do Rio de Janeiro
17 out 2013, 11h38

A família mais barraqueira do funk carioca decidiu levar a briga de casa para a política nas eleições de 2014. Verônica Costa, vereadora eleita quatro vezes no Rio de Janeiro, deve concorrer para deputada federal ou estadual pelo PR. Ela ainda não se decidiu, mas assim que bater o martelo ganhará automaticamente dois rivais de peso: seus ex-maridos Rômulo Costa, dono da Furacão 2000, e Márcio Costa. Recém-filiados ao PSL e ao PTdoB, respectivamente, eles querem se vingar disputando o mesmo cargo que ela.

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Lavar roupa suja em público é especialidade do trio. Verônica e Rômulo foram casados por dez anos, mas ela ainda carrega o sobrenome dele, que é 22 anos mais velho. A separação aconteceu em meio a acusações de traição de ambas as partes. Pouco tempo depois, a ‘mãe loira do funk’ surpreendeu ao aparecer comprometida com Márcio, que é sobrinho de Rômulo. O escândalo, neste caso, ficou por conta da suspeita de tortura e agressão contra ela. Verônica também já havia prestado queixa por agressão contra ele.

Márcio foi convidado a se filiar por Loudemar Vilanova, uma espécie de caça-talentos do PSL, mas optou pelo PTdoB. Sua principal proposta – em causa própria – será a criação de uma lei Maria da Penha exclusivamente para homens. Rômulo, que estava no partido há mais tempo, decidiu seguir a mesma estratégia do sobrinho para se vingar da ex.

Mas o rolo da família Costa não para por aí. Jonathan – aquele “da nova geração” – filho do dono da Furacão 2000 com a ‘mãe loira do funk’, era filiado à mesma legenda, mas decidiu sair ao ver a arapuca armada contra Verônica. Ele agora é do PSD – ironicamente, o partido da atual mulher de Rômulo Costa, Priscila Nocetti, eleita vereadora em Niterói.

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