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Fortes chuvas matam três pessoas no Sul do país

Duas vítimas são de Santa Catarina e uma do Paraná, Estado atingido por dois tornados na noite de segunda-feira

Por Da Redação
16 jul 2015, 11h49

Três pessoas morreram em decorrência das fortes chuvas na região Sul do país desde o fim de semana. Em Santa Catarina, os temporais mataram dois e deixaram 1.000 pessoas desabrigadas. No Paraná, dois tornados mataram uma pessoa e deixaram outras 71 feridas. Já o Rio Grande do Sul registrou quase 3.500 desabrigados.

Em Coronel Freitas, em Santa Catarina, Giane Gottardi, de 32 anos, foi arrastada pela correnteza e seu corpo foi encontrado horas depois. Wilson Godinho, de 19 anos, foi atingido em São Joaquim por um raio e morreu antes da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Constantes descargas elétricas foram registradas na Serra e no Oeste.

Somente nas últimas 48 horas choveu mais que o esperado para o mês inteiro em 45 cidades do Estado. Dez municípios entraram com pedido para que seja decretada situação de emergência. A situação é mais crítica em Maravilha, Coronel Freitas e Chapecó, no Oeste catarinense, onde mais de 2.000 pessoas perderam suas casas e há oito feridos, segundo a Defesa Civil.

De acordo com o Centro de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Epagri/Ciram), as chuvas devem diminuir a partir de quarta-feira, gradativamente, e uma nova frente fria será responsável pela queda na temperatura, que já foi brusca nos últimos dias. Domingo à tarde Florianópolis registrava 28°C e nesta quarta os termômetros medem 16°C.

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Paraná – Dois tornados, além das chuvas torrenciais, atingiram a região Sudoeste do Paraná na segunda-feira. Os eventos chegaram em torno de 140 quilômetros por hora, segundo o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar). De acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil na quarta-feira, as cidades de Francisco Beltrão, Mariópolis e Terra Rica foram as mais atingidas. Pelo menos 46 municípios estão prejudicados e quase 25.000 pessoas foram afetadas.

Na terça-feira, foi encontrado o corpo de uma jovem que tentou atravessar um rio em Araruna e acabou sendo levada pela correnteza. Ela ainda não foi identificada. Duas pessoas continuam internadas em hospitais da região de Francisco Beltrão.

O governador Beto Richa (PSDB) disse que fez contatos com o Ministério da Integração Regional para que os municípios possam ter condições de se recuperar. “Estamos em contato permanente com todos os municípios, sendo priorizados os que estão em piores situações. A Defesa Civil está mobilizada e já fizemos contato com o Ministério da Integração Regional”, comentou.

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Rio Grande do Sul – Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, 3.400 pessoas estão desabrigados no Estado, em 37 cidades, atingidas pelas chuvas que provocaram alagamentos desde o último domingo – Barra do Guarita, Esteio (Vale do Sinos), Riozinho e Rolante já decretaram situação de emergência. Entre os desalojados, 2.728 pessoas estão morando na casa de amigos e parentes, e 684 foram acolhidas em espaços das prefeituras, em escolas e igrejas.

Agora, a atenção está voltada para a cheia dos rios, que continuam subindo. Segundo informações da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, é esperado que o volume dos rios ainda suba nas partes baixas. Os que oferecem maior risco são o Rio Uruguai (no norte e oeste do Estado), o Caí e o dos Sinos (ambos na região metropolitana).

A previsão do aumento do volume do Rio Uruguai deixa em atenção as cidades de Iraí, São Borja, Uruguaiana, Itaqui e Barra do Quaraí. Na região do Rio Caí, existe previsão do aumento do nível das águas em Montenegro e São Sebastião do Caí. Já o Rio dos Sinos gera alerta em Novo Hamburgo, São Leopoldo, Esteio e Parobé.

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(Com Estadão Conteúdo)

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