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Formação da comissão que analisará impeachment provoca disputa nos partidos

Por Da Redação
5 dez 2015, 08h41

Pelo menos 18 dos 65 integrantes da Comissão Especial que vai analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff já foram indicados pelos partidos. Desde que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou o pedido do processo de impedimento, na quarta-feira, líderes começaram a articular a escolha dos deputados que farão parte do colegiado responsável pela elaboração de um parecer sobre o caso.

Na maioria dos partidos da base aliada ao governo, líderes priorizam parlamentares com mais experiência e capacidade de argumentação. Há partidos, contudo, que têm indicado nomes em busca de visibilidade, como é o caso do PPS. A legenda indicou o deputado Alex Manente (SP), pré-candidato à prefeitura de São Bernardo do Campo (SP).

Um dos partidos que terão o maior número de integrantes, o PT confirmou ontem que indicará os líderes do governo, José Guimarães (CE), e do partido na Casa, Sibá Machado (AC), para a comissão. A sigla também deverá indicar os deputados Carlos Zarattini (SP), Wadih Damous (RJ), Paulo Teixeira (SP), Paulo Pimenta (RS) e Arlindo Chinaglia (SP).

No PMDB, que assim como o PT terá oito integrantes, a indicação tem sido alvo de disputa interna. Peemedebistas pró-impeachment tentam convencer o líder do partido, Leonardo Picciani (RJ), a contemplar todas as alas da sigla na comissão. Eles argumentam que, com isso, o líder poderá reagrupar a bancada e obter apoio de todos os correligionários em uma eventual candidatura de Picciani à presidência da Câmara, caso Cunha deixe o cargo.

O PC do B indicará a líder do partido na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ), para a única vaga a que terá direito na comissão. A parlamentar é uma das principais defensoras do governo na Casa. O PSOL, que afirma que o processo de impeachment não tem legitimidade, vai indicar o deputado Ivan Valente (SP). No PSB, que ainda não decidiu como deverá se posicionar sobre o impeachment, ao menos dois dos quatro representantes já estão certos. A legenda deverá indicar o líder da sigla na Câmara, Fernando Bezerra Filho (PE), e a deputada Luiza Erundina (SP). Erundina, ex-petista, já disse ser contra os pedidos de afastamento.

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No comando do Ministério das Comunicações, o PDT vai indicar os deputados Afonso Motta (RS) e Dagoberto (MS) para a Comissão Especial. Motta é líder do partido na Casa.

Oposição

O PSDB anunciou os líderes Carlos Sampaio (SP) e Bruno Araújo (PE) como dois dos seis membros a que terá direito indicar na comissão. As vagas que faltam ser preenchidas são alvo de disputa. O Solidariedade indicou os deputados Arthur Maia (BA) e Paulinho da Força (SP), aliados de Cunha.

(Com Estadão Conteúdo)

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