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Fernanda, ex-namorada do goleiro Bruno, diz que Eliza Samudio era mantida presa e que estava ferida

Por Andréa Silva, de Contagem (MG)
12 nov 2010, 17h44

A ex-namorada do goleiro Bruno, Fernanda Gomes de Castro, abriu seu depoimento no Fórum de Contagem, na tarde desta sexta-feira, com um pedido de desculpas. Dirigindo-se à juíza Marixa Fabiane Rodrigues, ao promotor Gustavo Fantini, à Polícia Civil e à própria família, Fernanda, a loura que acompanhou a viagem de Eliza Samudio do Rio até o sítio do jogador em Minas Gerais, admitiu ter mentido em seu depoimento à polícia – o que surpreendeu a audiência no Fórum de Contagem.

Depois de pedir desculpas, Fernanda, nona e última ré a ser ouvida na audiência do caso, começou a apresentar um relato que pode ser o mais importante do júri até o momento. A diferença marcante no relato de agora é que Fernanda, diferentemente do que disse das outras vezes, admitiu ter visto Eliza na casa do goleiro, no Recreio dos Bandeirantes, na viagem e no sítio de Esmeraldas. Ela também afirma que a jovem era mantida presa, que estava machucada na cabeça e que havia – ao contrário do que tentou sustentar o goleiro Bruno – uma arma em poder do grupo.

“Fui para a casa da Barra a pedido do Macarrão, para ajudar a cuidar do bebê de Eliza. Segundo Macarrão, Eliza estava passando mal e com muita dor de cabeça”, relatou.

Fernanda disse ter tomado conhecimento de que Eliza estava presa, mas disse não saber que ela seria levada para a morte. “Achava que era um susto. Eles falaram que a Eliza queria se dar bem em cima do Bruno”, explicou.

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O depoimento de Fernanda teve momentos dramáticos. Não pelos relatos, mas pela presença de um filho dela, de 12 anos. A juíza acatou o pedido do adolescente, que está sob os cuidados da avó do jogador, Estela Santana, de 79 anos, para conversar com a mãe. Os dois se encontraram do lado de fora da sala de audiência e se abraçaram.

Fernanda, que supostamente voltou de Minas Gerais para o Rio antes da data em que a polícia acredita que Eliza tenha sido morta – 10 de julho -, disse não ter informações sobre o assassinato da jovem.

Ao fim do interrogatório, a juíza Marixa perguntou se Fernanda considerava possível que Eliza Samudio abandonasse o filho, o menino Bruninho, então com quatro meses. Fernanda respondeu que não acreditava nessa possibilidade.

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