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Farda para guardas municipais é obrigatória, diz secretaria

Prefeitura alega ter suspendido ações de guardas à paisana um dia antes do incidente com skatistas na praça Roosevelt. Agente envolvido na abordagem responde a processo administrativo por outra ação, em outubro do ano passado

Por Jean-Philip Struck
Atualizado em 10 dez 2018, 10h32 - Publicado em 8 jan 2013, 19h19

A Secretaria Municipal de Segurança de São Paulo, responsável pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), afirmou nesta terça-feira que o agente que aparece em um vídeo discutindo e imobilizando com uma gravata um skatista na praça Roosevelt, em São Paulo, não poderia ter feito a abordagem sem farda.

De acordo com a secretaria, todas as atividades de guardas municipais à paisana, que eram corriqueiras na administração anterior, foram suspensas no dia 3 de janeiro, um dia antes do incidente ocorrido na praça. O guarda era membro de uma divisão da GCM chamada Gaei (Grupo de Ações Estratégicas e de Inteligência). Ainda segundo a secretaria, o mesmo guarda, que foi suspenso pela ação na Roosevelt, responde a outro processo por envolvimento em uma abordagem contra um camelô, em outubro do ano passado.

A ação na praça provocou forte repercussão nas redes sociais após imagens da abordagem policial, registradas por um dos skatistas, terem sido publicadas na internet. Nelas, um agente usa spray de pimenta contra um grupo de skatistas. Em outro momento, outro guarda – sem farda – xinga o autor das imagens. “Cala a p… dessa sua boca. Seu b… Seu m…Você não trabalha. Você é um vagabundo que fica andando de skate”, diz o guarda.

A secretaria não divulgou o nome de nenhum dos guardas envolvidos. Além do guarda sem farda, outros três agentes que aparecem nas imagens foram suspensos.

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Depredação – Recentemente, a praça, que por décadas sofreu com a degradação, foi reformada pela prefeitura. Após a conclusão das obras, skatistas passaram a frequentar o local para realizar manobras nas escadarias e bancos, o que gerou queixas dos moradores da região. A principal reclamação é pelo estabelecimento de regras, horários e espaços demarcados para o uso de skates porque o local é frequentado por crianças. Além disso, os moradores reclamam que os skatistas têm depredado as instalações da praça.

Na segunda-feira, circularam na internet informações sobre a identidade do guarda à paisana, e sobre seu envolvimento em outra ação truculenta em outubro. Imagens mostram o mesmo guarda, novamente sem farda, tentando prender um camelô na rua Sete de Abril, centro de São Paulo. A Secretaria de Segurança confirmou o episódio e disse que o guarda já responde a processo na corregedoria por causa dos alegados excessos na abordagem contra o camelô. O procedimento interno, no entanto, ainda não foi concluído. A punição vai desde a suspensão temporária até a exoneração do órgão.

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