Entre os cerca de 1.000 processos que o jurista e advogado Luiz Edson Fachin deve herdar no Supremo Tribunal Federal, está uma denúncia contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso, segundo o jornal Folha de S. Paulo. Escolhido pela presidente Dilma Rouseff, Fachin teve a indicação ao Supremo aprovada nesta terça-feira pelos senadores, embora Renan Calheiros tenha atuado nos bastidores contra o substituto do ex-ministro Joaquim Barbosa na corte. O inquérito em que Renan é citado estava com o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, que assumiu o cargo após a aposentadoria de Barbosa. O presidente do Senado foi denunciado, em 2013, pelo ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel em um inquérito que investiga se ele pagou com dinheiro de uma empreiteira a pensão devida a uma filha que teve fora do casamento. (Da redação)