A presidente da República, Dilma Rousseff, nomeou o jurista Luiz Edson Fachin para exercer o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) na vaga aberta após a aposentadoria do ex-ministro Joaquim Barbosa. O decreto de nomeação de Fachin foi publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, uma formalidade para que ele assuma o cargo. A cerimônia de posse deve ocorrer no dia 16 de junho no STF. Escolhido por Dilma, o advogado passou por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e foi aprovado em votação secreta no plenário da Casa na última terça-feira com 52 votos a favor e 27 contrários. O novo ministro indicado pela presidente tem perfil abertamente partidário, já defendeu posições radicais e pediu voto para ela nas eleições presidenciais de 2010. Em ao menos duas ocasiões, o ministro Luiz Edson Fachin descumpriu a lei: ele atuou como advogado particular enquanto era procurador do Estado do Paraná e recebeu recursos para defender o governo paraguaio ao mesmo tempo em que era professor da Universidade Federal do Paraná. Os dois casos eram proibidos pela legislação vigente na época. (Com Estadão Conteúdo)