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Exposição Humanidades 2012 já atraiu 140 mil pessoas ao Forte de Copacabana

Para chegar à mostra, é necessário enfrentar uma fila de mais de duas horas. A estimativa de 10 mil visitantes por dia foi superada, e o espaço de sete mil metros quadrados já é o maior sucesso da Rio+20

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 jun 2012, 20h56

Se os impasses e a falta de consenso põem em xeque a eficiência do documento final da Rio+20, um sucesso já está garantido: a exposição Humanidade 2012, no Forte de Copacabana, zona sul da cidade. De terça-feira a domingo, 140 mil pessoas estiveram na mostra. Os organizadores, que inicialmente estimavam a presença de 10 mil visitantes por dia, deixam agora o número em aberto. Só no sábado, 45 mil pessoas formaram uma fila que saia do forte e quase chegava à praia do Arpoador, um percurso de cerca de 300 metros. Nesta segunda, o panorama era semelhante. Para entrar na exposição, os interessados aguardavam mais de duas horas na espera.

A partir de sábado, duas providências foram tomadas. A organização ampliou em uma hora o horário da exposição, que agora encerra às 22h. Outra medida foi criar uma segunda fila. Desde domingo, passou a existir uma fila fora do Forte de Copacabana e uma dentro. Na noite desta segunda, os visitantes aguardavam cerca de meia hora até acessar o forte. Quando a entrada era liberada do lado de dentro, havia uma segunda fila, ainda maior, de aproximadamente duas horas. “Ai meu Deus, ainda há outra fila”, era o comentário mais ouvoido.

Fila para entrar na exposição Humanidades 2012, no Forte de Copacabana
Fila para entrar na exposição Humanidades 2012, no Forte de Copacabana (VEJA)

Carolina Luz, estudante de arquitetura de 21 anos, foi à mostra no domingo. Tentou às 10h, horário da abertura, e encontrou uma quantidade de pessoas à sua frente que decidiu voltar às 20h. Gostou do que viu e, um dia depois, levou a mãe e enfrentou a demora novamente. Um grupo de professores da escola pública Professor Fauze Scaff Gattass Filho de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, também estava no aguardo para chegar à Humanidade 2012. “Viemos para a Rio+20. Trabalhamos muito com a questão ambiental na escola, onde fazemos reciclagem e cuidamos de uma horta”, disse Laurizette Cação Nicolau, professora da Artes, que promove na escola um desfile com roupas feitas por materiais recicláveis.

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A ideia é aplicar na instituição novas práticas sustentáveis e, ao mesmo tempo, trabalhar a temática da Rio+20 em sala de aula. “Para quem andou 24 horas de ônibus para chegar ao Rio essa fila não é nada”, afirmou Laurizette. Se do colégio do Mato Grosso do Sul só vieram os professores, as escolas do Rio têm feito caravanas, que já levaram à exposição 11 mil alunos. Para terça, mais de 30 escolas estão cadastradas para conhecer a mostra.

Nesta segunda, uma hora antes de abrir a exposição, às 9h, a fila era longa. Às 18h30, a economista Luciana Ayres estava na fila, que tomava conta de um quarteirão da rua Francisco Otaviano. Saiu do trabalho e foi direto com o filho, estudante do 3º ano do ensino fundamental. Por causa dele, que ficou animado ao ouvir os professores comentarem sobre a Humanidade 2012, a mãe encarou o posto de última da fila. Apesar da demora para conseguir entrar, porque “só” cabem no espaço cinco mil pessoas, ninguém reclamava da demora nesta segunda. A possibilidade de participar de alguma forma da Rio+20 era o suficiente para encarar, sem problemas, duas horas de espera.

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