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Exército vai fazer a segurança de leilão do pré-sal no Rio

Forças Armadas serão convocadas pela presidente Dilma e devem monitorar entorno do hotel Windsor, na Barra da Tijuca, onde ocorrerá o leilão. Ação tentará evitar aproximação de manifestantes

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
17 out 2013, 15h37

A presidente Dilma Rousseff convocará o Exército para garantir a ordem e evitar que as cenas de vandalismo e depredação de patrimônio público e privado registradas durante os protestos no Rio ameacem o leilão do pré-sal no bloco de Libra, segunda-feira, no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca. De acordo com o Comando Militar do Leste, o decreto de Garantia da Lei e da Ordem – que autoriza as Forças Armadas a cumprir função de polícia – não foi assinado, mas os militares já estão finalizando o planejamento da ação.

Segundo o Comando Militar do Leste (CML), o Hotel Windsor será submetido a rastreamento para identificação de materiais perigosos. Nas imediações do Windsor, ruas serão bloqueadas para veículos. A passagem de pedestres também deverá ser limitada em algumas vias, mas o Exército não definiu qual será o perímetro afetado.

Para dificultar a entrada de manifestantes contrários ao leilão, o Exército estuda a possibilidade de exigir credenciamento dos hóspedes e de funcionários. O grupo militar responsável pelo planejamento, que deverá ser divulgado sexta-feira, não definiu se o espaço aéreo será fechado.

Homens da Força Nacional de Segurança e das polícias Federal e Rodoviária Federal também participarão do esquema de segurança.

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Em julho, militares da Força Nacional reforçaram a segurança durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). A presença da tropa não evitou protestos de mascarados na praia de Copacabana. No dia 26, data em que foi realizada a Via-sacra, um grupo de cerca de 300 manifestantes causou correria, choro e pânico entre fiéis que participavam do evento. Devido ao tumulto, que ocorreu a poucos metros do palco onde estava o papa Francisco, a programação católica foi encerrada antes do previsto.

Em setembro, os grupos Black Bloc e Anonymous convocaram um protesto no Centro do Rio no Dia da Independência. O Exército reduziu em 40% o efetivo do desfile e o policiamento na região central da cidade foi reforçado. O esforço, no entanto, não evitou o confronto entre radicais e a PM, que lançou bombas de gás perto das famílias que assistiam ao desfile.

Leilão – A ANP estimou que as reservas recuperáveis em Libra poderão atingir entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris, o que faria da área a maior do país, superando Tupi, com volumes que foram estimados em 2007 entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de óleo.

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