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Executivo da Engevix se cala na CPI da Petrobras

Gerson Almada argumenta que a repercussão de suas declarações "poderá vir a prejudicar o exercício do contraditório e da ampla defesa"

Por Gabriel Castro, de Brasília
21 Maio 2015, 11h35

O ex-vice-presidente da Engevix Gerson Almada recusou-se a responder perguntas dos parlamentares da CPI da Petrobras nesta quinta-feira em Brasília (DF). Ele havia sido convocado a depor, mas, acompanhado de um advogado, anunciou que se manteria calado. Ele argumentou que a repercussão de suas declarações “poderá vir a prejudicar o exercício do contraditório e da ampla defesa”.

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Almada foi liberado em seguida pelo presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB). A postura do peemedebista foi criticada. A deputada Eliziane Gama (PPS-MA) queria que os parlamentares tivessem o direito de perguntar e, assim, tentar arrancar informações do depoente. “Nós já ouvimos vários depoentes que se reservam o direito de ficar em silêncio, mas, em alguns momentos, conseguimos obter informações importantes”, afirmou a deputada.

Almada, que chegou a ser preso na Operação Lava Jato, já reconheceu em depoimentos à Justiça Federal que o chamado “Clube do Bilhão” atuava para dividir contratos da Petrobras e que sua companhia pagava propina a operadores como o doleiro Alberto Youssef.

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O outro executivo convocado a depor nesta quinta-feira também não compareceu: Eduardo Leite, vice-presidente da Camargo Corrêa, alegou ter compromissos profissionais previamente agendados. A justificativa foi aceita por Hugo Motta (PMDB-PB), que remarcou o depoimento para a próxima terça-feira.

Viúva desmente CPI: Janene está morto!

Janene – Motta afirmou nesta quinta que não vai mais apresentar um requerimento pedindo a exumação do corpo do ex-deputado José Janene (PP), morto em 2010. Nesta quarta, o peemedebista havia defendido a exumação com base na suspeita de que Janene teria forjado a própria morte para fugir da Justiça e usufruir do dinheiro que mandou ilegalmente para o exterior. Representantes da família prometeram enviar registros que comprovam a morte do ex-deputado. “Eu solicitei que esses documentos fossem encaminhados até a CPI para que essa documentação seja analisada e a partir daí a CPI decida o que vai fazer”, disse o deputado.

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