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Ex-prefeito de Coari é condenado por chefiar prostituição

Preso desde fevereiro, Adail Pinheiro recebeu pena de 11 anos e dez meses por comandar uma rede de prostituição infanto-juvenil na cidade amazonense

Por Da Redação
18 nov 2014, 20h30

O Tribunal de Justiça do Amazonas condenou nesta terça-feira o ex-prefeito de Coari (AM), Adail Pinheiro, a onze anos e dez meses de prisão. Preso desde fevereiro, ele é acusado de chefiar uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes no município, onde exerceu três mandatos. No julgamento desta terça, ele respondia pelos crime de favorecimento à prostituição infantil, referente a uma denúncia do Ministério Público do Estado feita em 2009 – ele ainda é réu em mais de cinquenta processos na Justiça amazonense. Cabe recurso.

Além de Pinheiro, foram condenados mais dois ex-servidores municipais, Adriano Teixeira Salan e Maria Lândia Rodrigues dos Santos, além de Osglébio Fernandes Gama e Eudes Souza Azevedo. A pena deles variou de dez a treze anos. O julgamento foi realizado nesta manhã a portas fechadas. Do lado de fora do fórum, algumas pessoas protestavam contra o ex-prefeito.

Segundo nota do TJ-AM, o desembargador relator do caso, Rafael de Araújo Romano, elogiou a decisão dizendo que “perante a lei não existe doutor, professor, ministro, desembargador e juiz. Ou é acusado ou é réu” – o tribunal vinha recebendo críticas da população sobre a lentidão no julgamento dos casos. “Ainda tenho outros processos envolvendo não apenas ele, mas também outros acusados. Vamos resolver com essa mesma tranquilidade e celeridade, sempre em nome da Justiça”, afirmou.

Outro processo julgado nesta terça condenou o ex-prefeito por improbidade administrativa a um ano e dois meses de prisão. A pena foi revertida em serviços comunitários.

Em fevereiro deste ano, uma reportagem exibida pelo Fantástico, da Rede Globo, revelou que Pinheiro utilizou dinheiro público e até um avião da prefeitura para realizar festas com menores de idade. A aeronave, que era fretada com recursos do fundo municipal de saúde, deveria ser de uso exclusivo para o transporte de pacientes em estado grave de Coari para hospitais de Manaus. Funcionários da gestão municipal eram incumbidos de arregimentar meninas, algumas com idade entre 14 e 15 anos, para se encontrarem com o ex-prefeito a bordo do avião.

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