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Ex-diretor da Delta no Centro-Oeste deixa a prisão

Cláudio Abreu foi solto após ter sua detenção preventiva revogada nesta sexta

Por Da Redação
9 jun 2012, 04h24

O ex-diretor da construtora Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, deixou o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, pouco depois das 2 horas da madrugada deste sábado. A prisão preventiva dele foi revogada no final da tarde sexta-feira pela juíza Ana Cláudia Barreto, da 5ª Vara Criminal de Brasília, informou o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Claudio Abreu estava preso desde 25 de abril e sua detenção foi substituída por medidas cautelares.

Conforme a decisão, ele deve comparecer mensalmente perante a Justiça, entre os dias 10 a 15, “independentemente de intimação e até a prolação da sentença”. O executivo também foi proibido de manter qualquer contato com os demais réus e com outras pessoas citadas na denúncia original. Abreu também terá que entregar seu passaporte e manter seu endereço atualizado. “O descumprimento de qualquer das medidas poderá ensejar novo decreto de prisão”, estabeleceu a magistrada.

Ao pedir a revogação da prisão, a defesa do ex-diretor da Delta alegou que não existem indícios de autoria dos delitos, e que Abreu é réu primário e possui endereço fixo. Os advogados dele argumentaram também que não há provas de materialidade do fato e nem indícios suficientes de sua autoria nos delitos, pois “não consta nas interceptações telefônicas qualquer gravação com sua voz”.

O Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento do pedido, mas a juíza Ana Cláudia Barreto considerou que a liberdade de Abreu não representa risco à ordem pública. Segundo ela, o executivo “não é mais diretor da empresa Delta e, ainda que fosse, os crimes que lhe foram imputados são de conhecimento nacional, de maneira que dificilmente conseguiria praticar novas condutas semelhantes”.

Cláudio Abreu é apontado pelo Ministério Público como um dos parceiros do contraventor Carlinhos Cachoeira. Segundo as investigações, ele era incumbido de tocar o braço da máfia de Cachoeira que se especializara em fazer contratos com governos.

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