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Ex-deputado Pedro Corrêa se entrega à PF

Mensaleiro foi condenado a sete anos e dois meses de prisão, em regime semiaberto, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva

Por Da Redação
5 dez 2013, 17h57

O ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) e o ex-diretor do Banco Rural Vinicius Samarane se entregaram nesta quinta-feira à Polícia Federal em Brasília. Ambos tiveram a prisão determinada hoje pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Carlos “Bispo” Rodrigues também receberam ordens de prisão e devem se entregar à PF nas próximas horas.

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O advogado de Corrêa, Marcelo Leal, levou medicamentos para o ex-deputado na Superintendência da PF em Brasília, onde fez exames médicos. O mensaleiro deve ir para a penitenciária da Papuda, mas Leal pretende solicitar que ele seja levado para o Recife. “Vou pedir que ele cumpra pena no domicílio dele, com as atividades dele, prestando serviços médicos”, disse o advogado. “Vou lutar por cada centímetro de direito dele.”

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Condenado a sete anos e dois meses em regime semiaberto por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, o deputado cassado Pedro Corrêa tentou a todo custo evitar que fosse preso. Ele apresentou habeas corpus à Corte, mas seu pedido foi rejeitado. O mensaleiro também tentou reverter a condenação por meio de embargos infringentes, ainda que tivesse apenas dois votos em seu favor – os dos ministros Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello – e não o mínimo de quatro votos previstos no Regimento Interno do STF. No auge do mensalão, Corrêa foi cassado por seus pares em 2005, afastou-se do comando do PP, mas foi reconduzido à Executiva Nacional da legenda.

Onze mensaleiros já cumprem pena, entre eles o ex-ministro José Dirceu e o operador do esquema, Marcos Valério de Souza. O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato está foragido. Ainda aguardam para começar a cumprir pena o delator do esquema, Roberto Jefferson, o deputado Pedro Henry (PP-MT) e o ex-advogado de Marcos Valério, Rogério Tolentino.

(Atualizada às 21h20)

(Com reportagem de Gabriel Castro, de Brasília, e Estadão Conteúdo)

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