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Ex-coordenador da Lei Seca admite que bebeu “uma taça de vinho” antes de atropelamento

Advogado do subsecretário de estado Alexandre Felipe Mendes classifica episódio como "fatalidade"

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 ago 2011, 19h40

O subsecretário de Estado da Região Metropolitana, Alexandre Felipe Mendes, se apresentou espontaneamente na 81ª DP (Itaipu) para esclarecer detalhes do atropelamento de quatro pedestres na noite de quinta-feira. Até fevereiro, ele integrava a equipe da Operação Lei Seca. Nesta sexta, o advogado de Mendes, José Maurício Ignácio, afirmou que o seu cliente tomou uma taça de vinho antes do acidente.

“Ele perdeu o pai há uma semana. Esse acidente foi uma fatalidade. Pelo o que eu vi, ele bebeu uma taça de vinho”, disse o advogado. Ignácio também pôs culpa na localidade onde ocorreu o acidente: “O local do acidente é cheio de buraco e escuro. Uma bicicleta apareceu do nada e bateu no carro”. O subsecretário fez exame no Posto Regional de Polícia Técnico-científica de São Gonçalo, após cerca de 15h do atropelamento.

O resultado prévio do laudo deu negativo para a presença de álcool no sangue de Mendes, segundo informou a Polícia Civil. No registro de Ocorrência consta que após atropelar uma pessoa, ele bateu em um poste. O subsecretário não prestou socorro às vítimas. Um delas, um homem identificado como Ermínio Cosme, está em estado gravíssimo, com traumatismo crânio-encefálico e traumatismo cervical. Ele respira com a ajuda de aparelhos.

Ainda de acordo com o registro de Ocorrência, Mendes dirigia um Mistubishi Pajero preto e foi resgatado aproximadamente dez minutos após o atropelamento, por um Honda Civic prata. O subsecretário poderá responder por lesão corporal culposa, sem intenção de matar. Na delegacia, ele disse ter bebido meia taça, e que essa quantidade estava dentro da quantidade que poderia ser ingerido por lei.

Mais cedo, o governo do Rio enviou nota lamentando o ocorrido e disse que Mendes havia atropelado uma pessoa- a polícia confirma quatro vítimas. O documento do governo diz: “Quanto ao fato ocorrido, cabe ao subsecretário responder como todo cidadão comum”.

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