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Estação da Luz ficará fechada por tempo indeterminado

Laudo preliminar do IPT prevê retirada de escombros e escoramento de paredes internas. Edifício afetado por incêndio passará por obras

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 dez 2015, 13h15

Com base no laudo preliminar do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) encomendado pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a prefeitura de São Paulo decidiu manter por tempo indeterminado a interdição da Estação da Luz e do tráfego de trens nas plataformas da estação. Passam por ali cerca de 300.000 pessoas diariamente. Patrimônio histórico, o prédio datado de 1900 foi afetado pelo incêndio que atingiu o Museu da Língua Portuguesa na segunda-feira.

Segundo informações da Defesa Civil municipal, o IPT condicionou a liberação da estação à retirada total de escombros do incêndio e estruturas de madeira dos telhados, que exercem pressão sobre paredes com risco de desabamento, além do escoramento da parede interna e da instalação de um sistema de tratamento interligando os painéis opostos do piso de cobertura nos lados da Praça da Luz e da Rua Mauá. O trânsito no Jardim da Luz, no trecho diante da estação, também teve a interrupção mantida.

Depois da conclusão das obras, a serem executadas pelo governo estadual, haverá outra vistoria da Defesa Civil.

As opções aos usuários das linhas 7-Rubi e 11-Coral da CPTM, que não estão chegando à Estação da Luz, são o desembarque na Estação Palmeiras-Barra Funda, que tem integração com a Linha 3-Vermelha do metrô, e na Estação Brás, que também tem conexão com a Linha 3-Vermelha.

As linhas 1-Azul e 4-Amarela do metrô, que passam pela Luz, operam normalmente.

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Destruído pelo incêndio, o Museu da Língua Portuguesa não possui Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) nem alvará de funcionamento da prefeitura de São Paulo. O porta-voz dos bombeiros, capitão Marcos Palumbo, diz ter havido incorreções no projeto apresentado originalmente pelo museu para obtenção do AVCB e que o aval da corporação depende de uma “lição de casa”. De acordo com a prefeitura, há um pedido de alvará datado de 6 de agosto deste ano, cuja emissão depende da apresentação de documentos da a IDBrasil Cultura Educação e Esporte, Organização Social (OS) responsável pela administração do museu desde 2012.

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Curto-circuito após troca de luminária pode ter iniciado incêndio em museu

Possível curto-circuito – A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros suspeitam que um curto-circuito pode ter deflagrado o incêndio no Museu da Língua Portuguesa, que terminou com a morte do bombeiro brigadista Ronaldo Pereira da Cruz, de 39 anos.

Segundo o coordenador municipal da Defesa Civil, Milton Persoli, funcionários da instituição relataram ao órgão que o fogo começou quando era realizada a troca de uma luminária, o que pode ter desencadeado o curto-circuito. “Eles disseram que tiraram a luminária e quando foram colocar outra, já estava pegando fogo”, afirmou. Ele, no entanto, ponderou que a causa do incidente só poderá ser confirmada com a conclusão dos laudos técnicos.

Persoli também disse que os danos causados pelo incêndio podem não ter comprometido a estrutura do prédio. Equipes do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) foram ao local para fazer uma vistoria nas instalações. Existe a preocupação de que a movimentação de trens no local possa abalar a estrutura já danificada pelo fogo. Por isso, a Estação Luz da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) permanece fechada nesta manhã. Segundo Persoli, a normalização da circulação “não deve acontecer tão cedo”.

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