Espuma volta a mudar a paisagem das praias do Rio
Camada branca amanheceu na orla entre Ipanema e São Conrado. Instituto Estadual do Ambiente afirma que não há risco para a saúde dos banhistas
Virou rotina. Companheira dos banhistas nas praias do Rio desde os primeiros dias do ano, a espuma voltou a aparecer esta manhã na orla da Zona Sul, com uma coloração diferente. A estranha cobertura do mar, agora, é branca, espessa, e permanece mais tempo sobre a areia, sem ser absorvida, como o restante da água. O fenômeno é o incômodo do feriado de São Sebastião, padroeiro da cidade, numa segunda-feira de céu claro e calor.
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A espuma se concentra principalmente na faixa litorânea entre Ipanema e São Conrado. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) tranquiliza os banhistas, afirmando que a espuma “não necessariamente” é tóxica. A hipótese mais provável é de que este seja um produto da decomposição de algas e microorganismos.
O “verão da espuma”, segundo o instituto, deve-se a uma presença frequente de algas no mar. Já houve momentos em que o mar ficou esverdeado, com coloração marrom e, agora, esbranquiçado. Se não traz problemas para a saúde, não custa lembrar: a proliferação de algas se dá quando há grande quantidade de matéria orgânica no oceano, resultado das correntes mas também agravado pela presença de esgoto, poluição vinda de rios e das redes pluviais.
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