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Espírito Santo cobra Samarco por impacto da lama

Onda de rejeitos segue pela calha do Rio Doce depois do rompimento de duas barragens da mineradora e deve atingir o Estado nesta terça-feira

Por Da Redação
9 nov 2015, 23h06

O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) do Espírito Santo intimou a mineradora Samarco a tomar providências sobre aos impactos ambientais que a enxurrada de lama causará ao Estado. A lama com rejeitos usados no processo de mineração atingiu o Rio Doce depois do rompimento de duas barragens da Samarco na última quinta e segue em direção ao Espírito Santo, onde deve chegar nas próximas horas.

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“A determinação do instituto é para que a empresa promova todo o apoio necessário aos municípios e aos cidadãos capixabas que forem atingidos pela onda de lama, com ações que minimizem os impactos ambientais decorrentes da impossibilidade do tratamento de água nos locais afetados pelos rejeitos”, disse o instituto, que é o responsável por emitir a licença ambiental na região. A intimação foi entregue no domingo, segundo o Iema.

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Entre as medidas exigidas pelo instituto estão o monitoramento da qualidade da água do Rio Doce e das águas do mar que serão atingidas pela lama e a distribuição de água potável para consumo humano e animal.

A Defesa Civil do Espírito Santos trabalha para alertar banhistas e moradores da calha do Rio Doce, que ainda não foram informados sobre a chegada da lama. ” Todo nosso esforço é para que a onda de lama passe com o menor impacto possível para a população”, disse o secretário estadual de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, João Coser.

Impacto ambiental – De acordo com o biólogo André Ruschi, diretor da escola Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi, em Aracruz, no Espirito Santo, a lama que desce no Rio Doce atingirá cerca de 10 mil quilômetros quadrados do litoral norte do Estado – uma área que compreende três unidades de conservação marinhas. Para Ruschi, a lama é uma ameaça para a vida marinha do local. “Esses dejetos do Rio Doce serão sugados por uma corrente giratória, que é o criadouro marinho, exatamente onde os peixes grandes como baleias, tubarões, arraias e tartarugas se reproduzem”, afirmou.

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(Com Agência Brasil)

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