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Empresário suspeito por fraude se entrega em Campinas

Emerson Geraldo de Oliveira é apontado como um dos lobistas do suposto esquema de corrupção

Por Da Redação
30 Maio 2011, 21h18

O empresário Emerson Geraldo de Oliveira, considerado foragido da Justiça, após a expedição de 20 mandados de prisão em megaoperação da polícia e do Ministério Público que prendeu 11 suspeitos de envolvimento em esquema de fraudes e desvio de dinheiro público, se entregou nesta segunda-feira à Corregedoria da Polícia Civil. Oliveira prestou depoimento ao Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Campinas, no interior de São Paulo.

O empresário é apontado – ao lado do também empresário Maurício Manduca, ainda foragido – como um dos lobistas do suposto esquema de corrupção. Oliveira e Manduca seriam ponte entre prefeitos e empresários envolvidos na organização criminosa investigada pelo Ministério Público, que teria desviado 615 milhões de reais dos cofres públicos.

Os nomes de Oliveira e Manduca vieram à tona em setembro do ano passado, quando foi deflagrada a primeira fase da operação. Em janeiro, em meio a revelações feitas sob acordo de delação premiada, Luiz Augusto Castrillon de Aquino, ex-presidente da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A. (Sanasa), disse ter sido chantageado por Oliveira e Manduca que, segundo o relato, “sempre queriam mais dinheiro”.

A polícia informou que o advogado de Oliveira, Leo Chagas, procurou a Corregedoria para apresentar seu cliente à Justiça e informou que o empresário não se apresentou antes por não estar na cidade.

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Férias – Apontada como centro do esquema de fraudes em contratos públicos e recebimento de propina, a primeira-dama e chefe de gabinete da prefeitura de Campinas, Rosely Nassim Jorge dos Santos, tirou 15 dias de férias a partir de hoje. Segundo a prefeitura, por meio de assessoria de imprensa, as férias da mulher do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), o Dr. Hélio, já estavam programadas.

Hoje, o prefeito recebeu e assinou notificação da Comissão Processante (CP) instalada na Câmara de Campinas para apurar as denúncias contra a administração e avaliar um pedido de impeachment contra o prefeito. A partir da notificação, a CP pode iniciar seus trabalhos. Santos tem dez dias para apresentar sua defesa.

(Com Agência Estado)

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