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Emoção e choro durante pedido de cassação de Cunha

Por Da Redação 1 jun 2016, 20h34

O pedido de cassação de um dos mais influentes políticos do país, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi acompanhado de emoção e choro entre os principais comandantes do Conselho de Ética. Nesta quarta-feira, ao proferir o voto pela perda do mandato de Cunha, o relator Marcos Rogério (DEM-RO) chegou a interromper o discurso ao ser tomado pela emoção. “Não é fácil nem prazeroso para um parlamentar concluir pela cassação do mandato de um colega”, disse. “Ninguém sabe o peso que é estar na posição desse parlamentar que está aqui hoje”, continuou.

Além do constrangimento, a reação após a conclusão do parecer também é justificada pela alta carga de pressão sobre os membros do conselho. Ao longo de todo o processo, Cunha trabalhou, publicamente, para derrubar Rogério da relatoria, a exemplo do que foi feito com o primeiro relator do caso, Fausto Pinato (PP-SP). Nos bastidores, aliados do peemedebista tentaram um “acordão” para livrá-lo da punição mais dura.

O presidente do colegiado, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), também fez um desabafo emocionado ao fim da sessão. Assim como o relator, ele é alvo de investidas de Cunha, que chegou a acionar o Supremo Tribunal Federal para impedir a sua atuação no colegiado. “Se eu tivesse que deixar o Conselho de Ética na próxima semana, deixaria com o sentimento de dever cumprido. O seu relatório é brilhante, um relatório que coroou o trabalho no conselho”, disse ao relator. “Eu me emociono pelo seu brilhantismo, pelo seu trabalho, pelas pressões que sofremos nessa Casa. Mas vencemos e cumprimos o nosso dever”, continuou.

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A defesa de Eduardo Cunha criticou as reações. “O relator está emocionado. Ele confundiu emoção com razão”, disse Marcelo Nobre. Ao fim da leitura do parecer, ele voltou a dizer que não há elementos capazes de incriminar Cunha e que a ação deveria ser arquivada.

Já o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), um dos principais aliados do presidente afastado, criticou o que chamou de “pena de morte política” contra Cunha e disse que vai trabalhar por uma punição mais branda para ele.

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