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Ao fechar campanha, Marina diz que programa de governo foi ‘acerto’

Questionada sobre erros na condução de sua candidatura, a ex-senadora disse que, se não tivesse um programa, "teríamos sido reduzidos a pó"

Por Talita Fernandes
4 out 2014, 18h27

Antes de embarcar para Rio Branco, no Acre, sua terra natal, a candidata do PSB, Marina Silva, encerrou a campanha neste sábado no bairro de São Miguel Paulista, na Zona Leste de São Paulo. A ex-senadora fez uma carreata esvaziada pelas ruas do bairro, partindo da Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, mais conhecida como Praça do Forró. Apesar de dizer que “não faz carreata”, Marina desfilou na caçamba de uma pick up ao lado dos coordenadores da campanha, Walter Feldman e Luiza Erundina, além do vereador Ricardo Yang. O veículo onde estava a candidata seguiu um caminhão de som e foi acompanhado de mais uns poucos carros, que levavam bandeiras do partido.

Ao longo do percurso, que durou menos de uma hora, Marina pedia em um microfone “apoio para ir ao segundo turno” e se comprometeu a voltar a São Miguel para recomeçar a disputa no segundo turno. Quase sem militantes, a pequena carreata, chamada pela campanha de “passeio em carro aberto”, não chamou muito a atenção dos moradores e dos que estavam no comércio local.

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Segundo turno – Marina fez um balanço de sua campanha e disse estar confiante de que estará no segundo turno. “Tenho certeza do segundo turno. Fizemos uma boa campanha, do bom combate, mantivemos a nossa coerência o tempo todo, de não praticar nenhum tipo de agressão”, disse. A candidata falou minutos antes de pesquisa Datafolha indicar que Aécio Neves (PSDB) a ultrapassou na corrida pelo segundo turno.

Questionada sobre os erros nos quase 45 dias que antecederam as urnas, ela disse não se arrepender de ter apresentado o programa de governo, de onde partiram subsídios para as mais pesadas críticas contra a candidata, como as mudanças de políticas para o público LGBT e a defesa de independência para o Banco Central, usada pelo PT contra ela. “O nosso programa foi uma forma de respeitar os eleitores. Não se pode disputar uma eleição num país que tem 8 milhões de quilômetros quadrados, 200 milhões de habitantes, num país com o potencial que temos para resolver os problemas, sem apresentar um programa”, defendeu.

Bom humor – Ao contrário do semblante sério e do ar de cansada que tem apresentado ultimamente, neste sábado, Marina tentou passar serenidade e começou a conversa com a imprensa com um sorriso. “Fizemos uma campanha bonita que encantou o Brasil, e é com este espírito que nós estamos encerrando essa campanha. Agradecidos ao povo brasileiro, a Deus”, disse. No domingo, depois de votar em sua terra natal, no Acre, Marina volta a São Paulo, de onde acompanhará a apuração dos votos. Uma entrevista coletiva para comentar o resultado está marcada para 20h30 de domingo, na Zona Oeste da capital.

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