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Em queda nas pesquisas, Marina combate o ‘voto útil’

Em Minas Gerais, candidata do PSB minimiza queda nas pesquisas e faz apelo a eleitores para "surpreender" nas urnas como em 2010

Por Talita Fernandes, de Juiz de Fora (MG)
26 set 2014, 21h22

Em dia de agenda intensa em Minas Gerais, Estado natal dos candidatos Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), Marina Silva, que disputa o Palácio do Planalto pelo PSB, tentou minimizar sua queda nas pesquisas de intenções de voto e fez um apelo para conter a fuga de eleitores. “Olha, não existe essa história de voto útil. Tem gente querendo utilizar o seu voto para voltar para trás, para patinar no mesmo lugar. Não deixe ninguém utilizar o seu voto. O seu voto é de consciência, vote em quem você acredita para mudar o Brasil”, invocou, completando que ela é a única candidata capaz de “unir o Brasil”.

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Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta mostra que a presidente-candidata Dilma ampliou sua vantagem sobre a ex-senadora em treze pontos: Dilma agora tem 40% contra 27% de Marina. Na pesquisa anterior, a petista com 37% dos votos, e Marina, 30%. O candidato tucano oscilou positivamente um ponto porcentual, agora com 18%.

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O Datafolha confirmou a tendência de queda de Marina – ao mesmo tempo em que Dilma e Aécio se recuperam. O movimento é o mesmo desde o início de setembro, quando a pessebista passou a ser alvo de uma artilharia de contrapropaganda da petista e do tucano, ainda que em menor proporção.

Votar em quem tem mais chance de vencer ou de derrotar determinado candidato configura o voto útil, criticado por Marina. “Seja você o autor dessa vitória. Eu não tenho nenhuma chance se não for pelo povo brasileiro, eu não quero nenhuma chance que não seja pelas mãos do povo brasileiro, e é com vocês que eu vou para lá.”

Durante comício em Juiz de Fora, terra natal do candidato ao governo de Minas Gerais Tarcísio Delgado (PSB) e de seu filho, o deputado federal Júlio Delgado, Marina pediu que a população repita a surpresa de 2010, quando ela disputou a Presidência da República pelo PV. “Vamos surpreendê-los. Eu quero que vocês continuem fazendo o que fizeram em 2010, vamos surpreendê-los no dia 5 de outubro, aquela pesquisa infalível, porque quem faz a pesquisa é você. Traga o seu voto em quem você acredita”, pediu. Nas últimas eleições presidenciais, embora tenha ficado em terceiro lugar na pesquisa, Marina surpreendeu ao conquistar um capital eleitoral de quase 20 milhões de votos, número superior ao que apontavam as pesquisas às vésperas das eleições daquele ano.

Aécio – Questionada sobre um eventual apoio do tucano Aécio Neves no segundo turno, Marina desconversou. “Minha atitude sempre foi, desde 2010, de respeito aos que estão concorrendo comigo. Nunca tive atitude de tratar nenhuma das candidaturas como se fossem auxiliar da minha candidatura”, disse. Marina deixou em aberto se aceitará ou buscará apoio de outras siglas caso dispute o segundo turno contra Dilma Rousseff.

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