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Em Londres, Lula foge de perguntas sobre mensalão

Ex-presidente teve agenda de eventos, com palestras e reunião com o cantor Bono, da banda U2, e com o executivo Mansour Ojjeh, da MacLaren

Por Da Redação
9 abr 2013, 19h15

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve nesta terça-feira seu tradicional silêncio quando questionado sobre escândalos ocorridos durante o seu governo. Em visita a Londres, Lula se recusou a comentar o pedido de abertura de inquérito feito pela Procuradoria da República no Distrito Federal à Polícia Federal para investigar as acusações de ter intermediado o repasse de 7 milhões de reais de uma fornecedora da Portugal Telecom ao PT. “Não vou falar sobre isso”, disse.

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A frase foi dita pelo ex-presidente durante a abertura de uma exposição do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado no Museu de História Natural de Londres. Após se negar a responder aos jornalistas sobre a abertura de inquérito para apurar seu envolvimento no mensalão, seguranças do ex-presidente barraram repórteres, impedindo novas perguntas sobre o tema.

Mais cedo, Lula fez uma palestra em evento do Banco BTG e teve um encontro com o cantor Bono, da banda U2, e com o executivo Mansour Ojjeh, da empresa automobilística MacLaren. Com o cantor, Lula falou sobre o plano de Bono de um “Bolsa Família mundial” . O conteúdo da conversa com o empresário não foi divulgado.

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Investigação – A Procuradoria da República no Distrito Federal pediu na última sexta-feira à Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar a acusação do empresário Marcos Valério, segundo a qual o ex-presidente Lula teria negociado, no início de seu mandato, repasses para o PT com Miguel Horta, então presidente da Portugal Telecom. É o primeiro inquérito aberto formalmente para investigar o conteúdo do depoimento que Valério prestou à Procuradoria Geral da República, em setembro do ano passado. Além de Lula, o ex-ministro Antonio Palocci Filho também é citado no caso. A Polícia Federal recebeu o pedido na segunda-feira .

As novas acusações contra Lula surgiram no ano passado, na fase final do julgamento do mensalão. Já condenado, o publicitário Marcos Valério resolveu contar ao menos parte do que sabe ao Ministério Público. Ele disse que o então presidente não só sabia da engrenagem criminosa como se envolveu diretamente na montagem do esquema.

(Com Estadão Conteúdo)

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