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Em Guarulhos, Padilha sobe o tom contra Alckmin

Petista faz ataques citando temas sensíveis à campanha tucana

Por Felipe Frazão 22 jul 2014, 23h37

Estagnado com 4% das intenções de voto em São Paulo, o candidato do PT ao governo do Estado, Alexandre Padilha, decidiu adotar um tom de críticas mais fortes ao governador Geraldo Alckmin (PSDB). Nesta terça-feira, ele fez ataques diretos a Alckmin usando temas sensíveis à campanha tucana, como o cartel de empresas do sistema metroferroviário e a crise de água no Estado.

O tucano lidera a disputa com 54% das intenções de voto e venceria no primeiro turno, segundo a última pesquisa Datafolha. Padilha também está atrás do candidato do PMDB, Paulo Skaf, que possui 16%, mas evita atacar o peemedebista por orientação do comitê da presidente Dilma Rousseff, que pretende usar o palanque aliado como forma de reverter rejeição ao PT no Estado.

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Em caminhada no Centro de Guarulhos (SP) na noite desta terça, Padilha citou pela primeira vez, após a campanha ter começado oficialmente, o cartel de empresas que o Ministério Público e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) acusam de ter fraudado licitações milionárias do governo paulista. O petista considerou o cartel um entrave à expansão da rede metroferroviária e disse que os governos do PSDB “conviveram com o cartel”.

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“O governador prometeu há quatro anos entregar 30 quilômetros de metrô e vai entregar menos de 10 quilômetros, porque tem corrupção no Metrô e na CPTM há quinze anos. Nós vamos colocar transparência nisso, combater a corrupção e acabar com o cartel que existe hoje para que as obras andem mais rápido. Eles conviveram quinze anos com esse cartel”, disse Padilha.

O candidato criticou, de maneira beligerante, a forma que o governo conduziu a crise hídrica do Sistema Cantareira – Guarulhos é uma das cidades mais afetadas pela falta de abastecimento de água. “O atual governador é quem tem de dar exemplo porque governa o Estado mais rico do país e coloca o Estado em situação de preocupação em relação à água. Ele já era governador desde 2004, quando foram listadas as obras que precisavam ser feitas para reduzir a dependência do Sistema Cantareira”, disse o petista ao defender seu padrinho político, o ex-presidente Lula.

Na sexta-feira passada, Lula alfinetou Alckmin ao insinuar que “não sabia quantos banhos o governador estava tomando, mas que não tinha água para beber na periferia”. Alckmin rebateu no sábado cobrando que Lula “desse exemplo” para uma campanha respeitosa. O petista prometeu expandir o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para o centro de Guarulhos. Segundo ele, o projeto de levar a linha da CPTM até o Aeroporto Internacional de Cumbica seria ampliado para o bairro de Bonsucesso, dentro da cidade. Ele também se comprometeu a ajudar o prefeito Sebastião Almeida (PT) a criar um curso de medicina na cidade, no âmbito do programa Mais Médicos.

Padilha caminhou em um calçadão de comércio popular e tirou fotos abraçado com vendedores das lojas e militantes do PT. O ex-ministro da Saúde circulou o tempo todo ao lado do ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca, candidato do PT a deputado estadual. De loja em loja, ele era apresentado pelo prefeito Sebastião Almeida como o “ministro do Mais Médicos”.

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