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Teori defende “remédios amargos” para resolver problemas no país

No mesmo evento, o também ministro do STF Gilmar Mendes afirmou que não é possível que qualquer governo interfira no andamento da Operação Lava Jato

Por Da Redação
23 jun 2016, 17h25

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, afirmou nesta quinta-feira, durante cerimônia de sanção de lei no Palácio do Planalto, que o país passa por “grande dificuldade” e que é necessária a adoção de “remédios amargos”. “O país está enfermo, às voltas com graves crises na área de natureza econômica, política e ética”, afirmou. “Sem dúvida é preciso que as enfermidades sejam tratadas, como estão sendo, e que tenhamos a coragem de ministrar os remédios amargos quando necessário”, afirmou o relator da Lava Jato no Supremo.

Também estavam presentes no evento o presidente interino Michel Temer (PMDB) e o ministro do STF Gilmar Mendes. Mendes também afirmou que “não é possível” que qualquer governo interfira no andamento da Operação Lava Jato. “Isso é uma lenda urbana de que poderia haver interferência de governo ou que essas investigações dependeram da boa vontade ou não de governo”, disse o ministro, após participar de evento no Palácio do Planalto.

O relator da Lava Jato disse os remédios amargos devem ser usados para “acertar as contas com o passado”, mas ressaltou que é “indispensável que tenhamos um olhar para o futuro”

Ao comentar a fala de Teori, Mendes disse que os remédios “que existem já são suficientemente amargos”.”Certamente vamos ter daqui a pouco condenações e tudo isso é uma fase muito difícil da vida do país, mas a mensagem importante que o ministro Teori passou é que temos que olhar para frente”, afirmou.

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Questionado se acreditava que a Lava Jato poderia estar perto de seu fim, Mendes respondeu que não. “Não dá para fixar prazos, decisões judiciais demoram.”

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Gilmar evitou comentar as declarações do ministro da Justiça, Alexandre Moraes, de que o governo da presidente afastada, Dilma Rousseff, nunca apoiou institucionalmente a Operação Lava Jato e o combate à corrupção e de que o governo de Michel Temer dá apoio às investigações. O ministro também não quis comentar as acusações de petistas de que o encontro entre Moraes e o juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, pudesse interferir nas investigações.

“Não vou emitir juízo sobre isso [encontro com Moro e Moraes]. O ministro da Justiça tem funções de coordenação das atividades e logística das atividades da PF e precisa estar informado inclusive de necessidade de condições de trabalho”, afirmou.

(Com Estadão Conteúdo)

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