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Em clima de eleição, Campos e Marina atacam governo

Governador diz que Brasil falhou na formação de médicos. Já Marina afirma que Dilma desengavetou Plano Agroecologia apenas por interesses políticos

Por Da Redação
20 out 2013, 14h53

Já em clima de campanha, o governador de Pernambuco e virtual candidato à presidência de República pelo PSB, Eduardo Campos, e a ex-ministra Marina Silva, recém filiada ao PSB e apontada como vice na chapa de Campos, criticaram o atual governo neste domingo. Campos, que participa neste domingo do 51º Congresso Brasileiro de Educação Médica (Cobem), em Recife, disse que o Brasil “falhou” no planejamento da formaçao de pessoas para a área da saúde.

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“Se o Brasil hoje importa médicos, é porque ontem não viu a necessidade de organizar um planejamento estratégico na formação de recursos humanos para assistir aos brasileiros do Sertão, Pantanal, da Amazônia e das fronteiras com o Uruguai”, afirmou.

Segundo ele, é preciso que se adote no país um planejamento estratégico para “vencer os gargalos e consolidar, efetivamente, o Sistema Único de Saúde (SUS) como um direito da cidadania brasileira”.

Marina Silva, por sua vez, utilizou seu blog pessoal e Twitter para alfinetar a presidente Dilma Rousseff. Em um comentário intitulado “Não é mera coincidência”, Marina acusa Dilma de ter desengavetado o Plano Agroecologia, anunciando na última quinta-feira, apenas em função da agenda sustentável que surgiu recentemente no cenário político.

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A ex-ministra diz que a iniciativa, que prevê a destinação de 8,8 bilhões de reais para a produção orgânica de alimentos “merece todo apoio” já que deve favorecer cerca de 75.000 famílias. Ela, contudo, critica o atraso na implantação do plano: desde 2003, ainda no governo Lula, o país já contava com lei sobre esse tipo de produção.

Maria diz ainda que o Plano “surge com metas tímidas”, citando o porcentual de 5% de compras obrigatórias para o Programa da Aquisição de Alimentos (PAA), o equivalente a 138 milhões de reais, e para o Programa Nacional Alimentação Escolar (PNAE), de 150 milhões de reais.

“Não é por mera coincidência que, um ano antes da eleição, a mesma Dilma que promulgou as mudanças no Código Florestal que favorecem o desmatamento tenha incorporado o desenvolvimento sustentável ao seu discurso”, diz Marina, em seu blog.

(Com Estadão Conteúdo)

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