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Em cerco a Museu do Índio, PMs enfrentam manifestantes

Tropa de Choque cerca o casarão para desocupar o local. Pequeno grupo de índios aceitou sair. Os demais, querem garantias de que imóvel será restaurado

Por Da Redação
22 mar 2013, 09h33

Policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar cercam, desde a madrugada desta sexta-feira, o antigo Museu do Índio, no Maracanã, Zona Norte, do Rio de Janeiro. Ao lado de representantes do governo do estado, os policiais tentam desocupar o prédio histórico, habitado desde 2006 por um grupo indígena. O governo quer demolir a construção para urbanizar a área entorno do estádio do Maracanã para a Copa de 2014 e obteve na Justiça a ordem que os índios deixem o edifício. O casarão em ruínas construído em 1866, onde funcionou o museu entre 1953 e 1978, é habitado por 22 índios. Eles dizem que deixam o local pacificamente se houver garantia de que o imóvel será restaurado e usado para difusão da cultura indígena.

Segundo a Agência Brasil, oficiais de Justiça chegaram por volta das 8 horas com o documento de imissão de posse deferido pela Justiça Federal. Acompanhados de integrantes do governo, de deputados estaduais e vereadores, eles tentam convencer os índios e demais ocupantes do antigo museu a saírem pacificamente. Ainda de acordo com a agência, um pequeno grupo de índios já aceitou deixar o local e foi levado a um hotel no centro da cidade.

No fim da madrugada, militantes de movimentos sociais, que apoiam os índios, fecharam a Avenida Radial Oeste em protesto pela desocupação. A polícia reagiu com bombas de efeito moral e dois ativistas foram detidos. Homens do Batalhão de Choque estão no local e o clima é tenso. Os índios colocaram barricadas no portão de acesso ao antigo museu.

O governo do Rio pretendia demolir o prédio e usar o terreno como estacionamento, além de construir ali uma área de lazer. Diante do protesto dos índios e de movimentos sociais, em janeiro o governo desistiu de demolir o prédio e se comprometeu a discutir com a Prefeitura do Rio o uso que seria dado a ele. O grupo manteve a ocupação.

(Com Estadão Conteúdo)

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